sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Agressividade Infantil



Do ponto de vista do desenvolvimento humano, a agressividade é a arma daquele que se sente acuado, impotente, com dificuldade de se impor e de expressar aquilo que sente de forma que o outro o entenda e respeite.

Pode-se dizer que a agressividade é uma atitude de defesa, e é, para o ser humano, o recurso do mais fraco, do menos criativo, sendo também a ferramenta dos impulsos vindos do nosso instinto de sobrevivência. Aquele que não amadureceu as emoções e os sentimentos e, que ainda não fez, de maneira eficaz, a jornada do autodescobrimento e da auto-educação lança mão dos instintos para se proteger ou como forma de reagir a um desafio.

Aquele, por outro lado, que desenvolve uma certa dose de maturidade e o senso de autoridade pessoal, em situações de crise usa o bom senso, a diplomacia, o respeito, a objetividade, a firmeza, a compaixão, pois sabe exatamente quem é e, qual seu papel naquele momento.

Crianças que apresentam esse comportamento muito agressivo, são de forte temperamento, inconformadas com a falta de autoridade que percebem em seus pais. Esta falta de autoridade, expressa através do autoritarismo ou da falta de atitude, é entendida pelas crianças como indiferença, como falta de afeto.

Criança precisa receber limites claros e objetivos de seus pais, para se sentirem seguras e, só coloca limites claros e objetivos quem se auto conhece e tem um bom senso de limite pessoal e interpessoal.

Quando não fica claro para a criança a autoridade natural dos pais, o que ocorre é que se cria um impedimento ao desenvolvimento sadio de seu próprio senso de autoridade e de poder, que deveriam ser pautados em dignidade, auto-respeito e amorosidade.

Nesta fase, dos três aos seis anos, em especial, uma certa dose de agressividade é considerada normal, porque a criança pequena ainda não sabe direito lidar com suas emoções, necessidades, sensações, sentimentos, com sua energia pessoal e ambiental, e nem se expressar de forma a se fazer entender totalmente. Entretanto, mesmo essa agressividade precisa ser orientada e cuidada, para que a criança sinta-se suficientemente segura do afeto dos pais, para reconhecer suas emoções e sentimentos, aprendendo sobre eles e sobre como administra-los. Ignorar a atitude agressiva da criança não é um bom caminho.

Tomar atitudes igualmente agressivas para coibir o filho é igualar-se a ele, disputando poder de igual para igual, o que também não dá certo.

Contudo, apesar de não haver fórmulas mágicas para curar esta problemática, existem sim, muitos caminhos e alternativas viáveis.

No caso dos pais que lidam, cotidianamente, com explosões de raiva de seu filho pequeno, o exercício da autoridade requer que:
  •  expressem respeito,
  •  amor e firmeza;
  •  que coloquem limites claros, através de atitudes envoltas em qualidades suaves, nutridoras, disciplinadoras e objetivas.
Isto os leva a precisarem adquirir condição de em primeiro lugar entender o que está se passando no mundo interior de seus filhos, que faz com que usem a violência ao invés de outros recursos internos. Após o que podem orientar os seus filhos sobre o que fazer com relação àquilo que está gerando o comportamento agressivo e que pode ser tanto a indignação, o medo, a raiva, a frustração ou a impotência que sentem, para que estas crianças possam aprender a lidar com estes sentimentos.



Por outro lado, devem ensinar aquele filho que se sente repleto de animosidade, sobre a raiva, sobre as frustrações inerentes à vida, sobre o perdão, a compreensão, a paciência, o altruísmo, a solidariedade e a fraternidade, sempre através de atitudes firmes e objetivas, pacientes e amorosas, que demonstrem empatia com a dor da pequena criança e ao mesmo tempo disposição em ajudá-la a superar ou conviver com aquilo que lhe incomoda.

Lembrando que o processo de educar, de ensinar, de criar laços verdadeiros de afeto e cumplicidade é algo que leva tempo, que não se impõe e nem se consegue através da força, das chantagens ou da manipulação e muito menos através dos excessos do poder.

Isto exige pais com disposição para a paternidade e que tenham capacidade de usar o poder de forma amorosa para resolver conflitos, por isso a necessidade de que “trabalhem” suas emoções e seu lado espiritual também.

Fonte: Anita Mulher

2 comentários:

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