terça-feira, 13 de setembro de 2011

Estresse, resiliência e depressão infantil

O acúmulo de eventos estressores nos primeiros anos de vida é um fator de risco para o desenvolvimento da depressão infantil, segundo estudo realizado na Hungria e publicado na última edição do Journal of Affective Disorders. Podemos entender por fato estressor, por exemplo, mudanças de residência (principalmente para outra cidade ou país), dificuldades financeiras da família, brigas frequentes em casa, separação dos pais ou morte de um deles.

Os pesquisadores usaram uma amostra de mais de 400 crianças com diagnóstico de depressão e um grupo-controle com cerca de 700 saudáveis, consistindo num dos maiores ensaios clínicos realizados sobre o tema. Os autores já esperavam que o número de eventos estressores fosse maior no primeiro grupo, mas o que surpreendeu foi a rapidez com que as crianças deprimidas acumularam experiências negativas nos primeiros anos de vida. Os resultados mostraram, por exemplo, que aos sete anos de idade, aquelas diagnosticadas com depressão já haviam vivenciado pelo menos duas vezes mais acontecimentos deste tipo do que jovens saudáveis aos 17 anos.

Evidentemente, a experiência pessoal não é o único fator a ser considerado no desenvolvimento da depressão infantil, componentes genéticos também influenciam, como já indicaram alguns estudos. Entretanto, a importância dessa pesquisa consiste em questionar a idéia de uma suposta alta capacidade de resiliência infantil, como se elas pudessem superar eventos estressores com mais facilidade que os adultos. O estudo sugere que isso não é verdade, pelo menos não para todas ou pelo menos não quando essas experiências se apresentam com altíssima freqüência.

Em investigações futuras, pesquisadores pretendem rastrear essas crianças no ambiente escolar, aplicar estratégias preventivas, como terapia comportamental, e verificar se é possível diminuir o risco de depressão nessa população vulnerável.


Fonte: Mente e Cérebro

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dicas para tirar a fralda do seu filho

Aquela velha máxima que diz “quanto mais cedo, melhor” não funciona para essa fase. A partir de 2 anos, você pode começar o treinamento. Se fizer antes, alguns problemas podem aparecer, como xixi na cama ou na roupa com muita frequência. E saiba que a criança dá sinais que já está pronta para abandonar as fraldas: ela passa a avisar quando fez cocô e a fralda se torna um incômodo. Aqui, cinco passos para vocês passarem por essa fase (sem traumas):
Aproveite o tempo quente para começar. A criança transpira mais, faz menos xixi e não veste tanta roupa como no inverno.
Apresente para o seu filho os nomes de todos os objetos que ele vai usar: papel higiênico, vaso sanitário etc. E ensine tudo: sentar no vaso, puxar a descarga, lavar as mãos. Esse período de reconhecimento dura, em média, dois meses.
Escolha se seu filho vai usar o vaso (com adaptador) ou o penico, que deve ficar sempre no banheiro. Abra a torneira, massageie a barriga e diga que, finalmente, ele vai ser “gente grande” – esse argumento funciona bem.
Combine que ele sempre vai chamar alguém na hora H. A primeira a ser retirada é a fralda da manhã. Depois, a da noite.
Tenha paciência – escapes vão acontecer. Para dar certo, esse treinamento vai exigir determinação de vocês dois.

Fonte: Revista Crescer
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