domingo, 30 de outubro de 2011

Ansiedade de separação

É difícil dar tchau para o seu filho?

A ansiedade de separação faz parte do desenvolvimento da criança

Gargalhadas e braços abertos. Era assim que o seu bebê se comportava em frente às outras pessoas, mas, de repente, os sorrisos viraram choros com direito àquela boquinha triste e os braços bem agarrados a você. Para tirá-lo do seu colo, só se for com algum brinquedo interessante e olhe lá. Essa mudança de comportamento dos bebês - conhecida como ansiedade de separação – faz parte do desenvolvimento e acontece a partir dos 7 meses.

Segundo a psicóloga infantil Rita Calegari, do Hospital São Camilo (SP), é por volta dessa idade que o bebê começa a reconhecer as pessoas e, por isso, percebe quando ele e a mãe (ou o cuidador responsável) se separam. “A ansiedade de separação é mais comum entre 7 e 18 meses, mas também pode acontecer na primeira experiência do seu filho longe de você, como a sua volta ao trabalho ou os primeiros dias no berçário, por exemplo", diz. Se ele demonstrar esses sintomas mais tarde, entretanto, após já ter enfrentado essa transição em outros momentos, converse com o pediatra.

Ver seu filho chorando por sua causa é difícil mesmo. O coração fica apertado e dá vontade de cancelar qualquer compromisso para ficar com ele nos braços. Mas não pode ser assim. A ansiedade de separação faz parte do desenvolvimento do bebê, assim como deixar a fralda e a mamadeira. Como os outros marcos, é preciso firmeza para enfrentar o processo de adaptação, que dura, em média, um mês e controlar o choro. O seu, claro!

Para aliviar a ansiedade
Embora seja tentador sair de fininho, sem que seu filho perceba, não é nada indicado pelos especialistas. “Você evita o choro, mas aumenta as possibilidades da criança se tornar insegura. Como não sabe a hora que você pode sair, ela vai querer ficar ainda mais grudada em você”, diz Rita.

Por isso, desde sempre, fale tchau para o seu filho e dê um beijo nele antes de sair. Diga o que você vai fazer e que volta à noite para brincar com ele, por exemplo. Se a criança começar a chorar, reforce que você vai voltar e saia. Não ligue para saber como ela está logo em seguida. Espere pelo menos meia hora para que os ânimos da casa se acalmem. Se o seu filho estiver dormindo, passe em seu quarto e dê um beijo. Você também pode deixar um recadinho, se ele já tiver idade para entender isso. A empresária Regina Sollare, 37 anos, combinou com a filha Júlia, 3 anos, que após dar o beijo de tchau, também iria dar um nó na cortina do quarto. Assim, quando ela acordasse, saberia que a mãe passou por ali.

Fonte: Revista Crescer

domingo, 23 de outubro de 2011

Quando levar meu filho(a) à um psicólogo?

Em que momento devo pensar na possibilidade de levar meu filho para uma avaliação psicológica?

Quando  meu filho está tendo algum comportamento que esteja prejudicando sua qualidade de vida ou interferindo no seu cotidiano. Ou seja, algum comportamento que ele tenha, está prejudicando significativamente seu relacionamento em casa, com os amigos; seu desempenho na escola ou ainda sua saúde de forma geral.

Temos algumas outras questões sobre as quais seria importante pensar:

- Há quanto tempo persiste o comportamento ?

- Foram feitas tentativas de ajudar a criança a superar esta situação ?

- A criança respondeu bem, mas depois voltou ao comportamento, ou a tentativa não teve sucesso?

- Existe apenas um problema, ou o problema visível (apresentado) faz parte de um número maior de problemas, alguns dos quais talvez não sejam imediatamente óbvios ?

- Talvez não seja um problema com ele, de fato, mas não estou conseguindo lidar com esta situação, neste momento?

A seguir, colocarei algumas situações que podem nos indicar a necessidade de uma avaliação:

As crianças em geral mostram sua angústia direta e claramente através de seu comportamento (por ex. sentir medo frequentemente, fobia, ficar zangada, bater, chorar, ficar agitada e/ou apresentar falta de atenção constante, comportamentos ritualísticos – ex: lavar as mãos muitas vezes,... queixar-se de dores de cabeça, estômago, falta de ar sem motivos aparentes ou orgânicos previamente avaliados por um médico, compulsão ou ainda apresentar outros comportamentos marcantes e inadequados).
 Às vezes, no entanto, elas se comunicam de maneiras mais sutis. Por exemplo, as crianças podem ficar muito quietas ou retraídas (um comportamento aparentemente não problemático), podem ficar relutantes em brincar com outras crianças ou mostrar menos imaginação quando estão brincando.
Esses são alguns sintomas ou sinais que podem indicar que seu filho precisa de ajuda.

Num primeiro momento o profissional que o atender fará entrevistas com a família, após o que se iniciará o período de avaliação da crianças, que deverá ter duração de algumas sessões.

Então, o psicoterapeuta lhe dirá qual é a sua opinião. Se ele julgar que existe um problema, pode recomendar que seu filho entre em tratamento.

O tratamento psicoterápico é bastante variável quanto aos procedimentos à serem utilizados e a sua duração. Estes aspectos dependerão do tipo de questões que seu filho apresenta, bem como da aderência não só da criança, mas também da família ao tratamento. E este é um ponto muito importante a ser abordado: quando uma criança entra em processo de psicoterapia, o acompanhamento, a participação e a aderência da família são fundamentais para que se obtenha o melhor resultado. E o melhor resultado, por assim dizer, sempre será o bem estar do seu filho e de sua família.

A prevenção e o tratamento psicoterápico na infância e na adolescência oferecem maior possibilidade ao seu filho de não cristalizar comportamentos que poderão ser nocivos à sua vida, de modo a embotar consideravelmente a possibilidade de aproveitamento das oportunidades que a vida pode lhe oferecer tanto do ponto de vista dos relacionamentos quanto da vida profissional e todos os demais aspectos que a envolvem.

Assim, percebendo a necessidade, procure serviço especializado.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Masturbação infantil?

Quando observamos crianças e até bebês, podemos notar que algumas vezes eles  mexem nos seus genitais. É uma maneira de explorar o corpo, faz parte do desenvolvimento, ao tocar o corpo eles irão criar uma imagem que no início, ainda não possui, descobrem que algumas parte do corpo dão mais prazer que outras e acaba mexendo com eles com maior frequência.

A masturbação pode ser mais frequente quando a criança esta mais triste, sonolenta e esse comportamento proporciona além de prazer, um alívio de tensão.

É importante o adulto agir com naturalidade frente a esta situação. Esta prática, não significa que eles estejam se tornando promiscuas ou perversas.

Mas é importante que a criança perceba que apesar de ser normal, é uma atividade intima, e deve ser feita em local reservado.

A masturbação torna-se problema quando é excessiva, acompanha de outros sintomas, como isolamento, baixa auto estima e chupar o dedo. Nesse caso indica conflitos emocionais importantes, deve-se procurar ajuda de um profissional.

É importante salientar que na infância, o prazer da manipulação do corpo não está relacionado a ato sexual. Quando falamos em sexualidade infantil, não estamos falando que a criança apresente a mesma sexualidade genital como os adultos.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Uma oração linda, para refletir.

"Senhor!Dá-me a esperança, leva de mim a tristeza e não a entrega a ninguém.
Senhor! Planta em meu coração a sementeira do amor e arranca de minha alma as rugas do ódio.
Ajuda-me a transformar meus rivais em companheiros, meus companheiros em entes queridos.
... Dá-me a razão para vencer minhas ilusões.
Deus! Conceda-me a força para dominar meus desejos.
Fortifica meu olhar para que veja os defeitos de minha alma e venda meus olhos para que eu não cometa os defeitos alheios.
Dá-me o sabor de saber perdoar e afasta de mim os desejos de vingança.
Ajuda-me a fazer feliz o maior número de possível de seres humanos, para ampliar seus dias risonhos e diminuir suas noites tristonhas.
Não me deixe ser um cordeiro perante os fortes e nem um leão diante dos fracos.
Imprime em meu coração a tolerância e o perdão e afasta de minha alma o orgulho e a presunção.
Deus! Encha meu coração com a divina fé...Faz-me uma mulher realmente justa"

Livros infantis, peçam é grátis

O Itaú realiza uma série de programas e parcerias para tornar o Estatuto da Criança e do Adolescente uma realidade para todos. E investe cada vez mais na qualidade da educação.
A Coleção Itaú de Livros Infantis foi criada pela Fundação Itaú Social para ajudar a despertar desde cedo o prazer pela leitura. Ela foi feita para você que também acredita que a educação é o melhor caminho para a transformação do Brasil.

Peçam o seu, é grátis, não precisar ser cliente.

Qual o papel da TV no desenvolvimento infantil?

Eu não deixo minha filha assistir qualquer coisa na televisão, me preocupo muito com o conteúdo, pra quem ainda não conhece, vai a dica  do programa favorito aqui de casa.


Qual o papel da TV no desenvolvimento infantil ?

Sabemos que uma criança precisa de cuidados, atenção e experiências enriquecedoras em cada fase de seu desenvolvimento. Os adultos têm grande importância na maneira como as crianças encaram a vida e, certamente, a televisão desempenha um papel de grande responsabilidade também.
A TV pode ter outras funções mais úteis para as crianças além de entreter. Usada com responsabilidade, pode muito bem contribuir para o desenvolvimento infantil. O que as crianças absorvem da televisão depende de muitas coisas. A TV irá atingir cada criança de forma diferente. Além disso,  a mesma criança reagirá diferentemente aos programas de TV nos diferentes estágios da sua vida.
Seus efeitos também dependem de quais programas as crianças assistem e, principalmente, como estes programas são feitos.Os efeitos positivos da televisão no desenvolvimento infantil podem ser divididos em três categorias: cognitivo, afetivo e físico.

Efeitos positivos no desenvolvimento cognitivo: são aqueles que os pais facilmente podem associar como um preparatório para o aprendizado escolar, como aprender a contar, as letras do alfabeto, os nomes das diferentes formas geométricas.

Efeitos positivos no desenvolvimento afeito: são aqueles que ensinam os diferentes sentimentos que temos nas mais variadas situações; que ensinam sobre o relacionamento com outras pessoas e sobre a vida social.

Efeitos positivos no desenvolvimento físico: são aqueles que ensinam sobre saúde e atividades físicas, incluindo alimentação saudável, noções básicas de higiene, postura e coordenação.


Quintal da Cultura

Lá no Quintal, a criançada pode brincar e assistir a uma programação inteligente! Ludovico e Doroteia são dois irmãos de cabelos coloridos e muita criatividade na cabeça; Minhoquias é uma minhoca maluca e tagarela; e Quelônio, um sábio jabuti de mais de cem anos. Juntos, eles vivem muitas aventuras, inventam brincadeiras, contam histórias, fazem bagunça  e convidam todos os dias a molecada para brincar com eles no Quintal.


Galera quintal
Quintal da Cultura

O Quintal da Cultura é um programa feito para crianças em idade pré-escolar, aproximadamente entre os 3 e os 5 anos. Mas também, atinge uma parcela mais velha e a mais nova da audiência infantil.
As crianças em idade pré-escolar ainda não são alfabetizadas e sua atenção é facilmente atraída por imagens em movimento e efeitos sonoros. Sabemos que uma criança precisa de cuidados, atenção e experiências enriquecedoras em cada fase de seu desenvolvimento.


 

Desenhos do Quintal

Conheça os desenhos exibidos no Quintal da Cultura Infantil


Os Anjinhos
Backyardigans
Dora, a Aventureira
Escola Pra Cachorro
Brincadeiras Musicais
As Aventuras de Toot & Puddle
Cocoricó
Sid, o Cientista
Pocoyo
Os Amigos de Miss Spider
O Mundo Redondo de Olie
Charlie & Lola

As 5 surpresas do bebê para os pais pela primeira vez

[Por mais que você leia, se prepare, faça curso de gestante, converse com os amigos que têm filhos, o seu bebê, com certeza, vai surpreendê-la. Sim! É no dia a dia que aprendemos a ser pais e mães. Algumas vezes, essas “surpresas” não são aquelas que gostaríamos – como o choro que não para. Mas não fique angustiada! Para ajudar você a lidar com tantas novidades, conversamos com a pediatra Teresa Uras, do Hospital Samaritano (SP), e a neonatologista Rosângela Garbers, do Hospital Pequeno Príncipe (PR), e listamos algumas situações que podem surgir. Veja como lidar com cada uma delas.


A maioria das roupas do recém-nascido é pouco usada: No primeiro ano de vida, o bebê cresce bastante - cerca de 20 centímetros, o que pode variar, claro. Então, boa parte das roupinhas acaba não servindo após pouco uso. Aqui, a dica é não comprar demais (lembre-se de que ele vai ganhar muita coisa) e observar a estação do ano em que ele vai nascer – não adianta comprar tamanho pequeno de roupa de frio se o seu filho está previsto para chegar em pleno verão. O tamanho RN, exceto quando o bebê é prematuro, já pode ser descartado no final da gravidez, momento em que você vai saber o peso e altura aproximados do seu bebê. 


A cólica é um pesadelo: É... mas passa! Isso acontece porque o sistema digestivo do bebê é imaturo. Então, até os três meses (segure a ansiedade!), é normal ele ter alguns desconfortos, principalmente entre o fim da tarde e o começo da noite. Porém, se o choro que acompanha a cólica for muito intenso e duradouro, ou perturbar o sono do bebê, melhor procurar um médico. Em alguns casos, a criança pode ser alérgica ao leite de vaca, que é ingerido pela mãe. Para aliviar os gases, que também provocam cólicas, vale massagear delicadamente a barriga do bebê e fazer movimentos com as perninhas.
Apaixonar-se pelo bebê pode demorar um pouco: Não fique aflita se, assim que vir o seu filho ou levá-lo para casa, você ainda não sentir aquele amor todo que imaginou que aconteceria imediatamente. É normal. Algumas mulheres precisam da convivência para que esse afeto pela criança seja despertado. As sensações que aparecem logo após o nascimento podem estar mais relacionadas com a insegurança e a responsabilidade de ter um bebê que depende de você. Ter uma rede de apoio nesse momento, seja seu companheiro, sua mãe, uma amiga e conversar com o seu médico sobre suas angústias ajudam muito. Se depois de um tempo ainda se sentir triste, procure um especialista.


Amamentar nem sempre será fácil: Principalmente no começo e quando você chega em casa da maternidade e está longe das enfermeiras e médicos. Saiba que é também um momento de adaptação sua e do bebê. Fundamental aqui é ajudá-lo a pegar seu seio corretamente para que o bico não rache e você não sinta dor. Se puder, amamente assim que o bebê nascer e fique atenta às orientações dos especialistas ainda na maternidade. Não desista! Com um pouquinho de paciência – e persistência - você vai oferecer um alimento importantíssimo para a saúde do seu filho. Lembre-se também de que, no começo, não vai sair aquele leite branquinho – e sim o colostro. Depois de alguns dias é que o leite mesmo começa.



No começo, nem sempre você vai saber o que o choro do bebê significa: Esse aprendizado vem com o tempo, por meio da interação que você tem com seu filho todos os dias. Logo você vai saber se o choro é de fome,  frio, cólica, fralda suja ou... colo! Lembre-se de que a linguagem do bebê é o choro, e ele vai usar isso para se expressar e já mostrar a sua personalidade.
Fonte: Revista Crescer

As 5 frases que você NÃO deve dizer ao seu filho


 Você certamente sabe que o primeiro contato de uma criança com o mundo acontece dentro da família e que os adultos, portanto, tem um papel fundamental na formação da personalidade e identidade social de uma criança. Por isso, tanto os seus atos quanto aquilo que você diz para o seu filho tem grande importância – e podem ter um impacto positivo ou negativo sobre ele.

Segundo a da professora de psicologia da faculdade Pequeno Príncipe (PR) , ligada ao hospital de mesmo nome, Mariel Bautzel, toda a estrutura psíquica e social de uma pessoa é formada na primeira infância. “Não é raro vermos adultos que não sabem lidar com os próprios sentimentos ou que desconfiam muito do outro”, explica a especialista. Para ela, a causa pode estar lá atrás, na infância.

Pensando nisso, com a ajuda de Mariel e também da psicoterapeuta do hospital Infantil Sabará (SP), Germana Savoy, listamos cinco frases que você NÃO deve dizer ao seu filho.

“Pára de chorar”
A clássica frase inibe a expressão do sentimento da criança, sendo que o ideal é que você a ensine a lidar com as próprias emoções. “Sempre aconselho que os pais mostrem uma alternativa para o filho. Uma boa saída é pedir que eles mantenham a calma no momento do choro”, diz Germana.

“Volte já para a sua cama, isso é só um sonho”
Até os 5 ou 6 anos, os pequenos não sabem diferenciar com precisão o mundo real do mundo dos sonhos, por isso eles não entendem bem quando você disser que aquilo que elas vivenciaram não é real. O melhor é acalentá-lo, dizer que o medo logo vai passar e colocá-lo para dormir na cama dele novamente.

“Essa injeção não vai doer”
Mentir para o seu filho faz com que a relação de confiança entre vocês seja quebrada. Fale sempre a verdade. Além da dor da injeção, ele também vai ficar magoado por ter sido enganado.

“Você não aprende nada direito”
Crianças que tem uma referência negativa de si mesmas obviamente ficam com a autoestima prejudicada, explica Germana. E, como elas ainda possuem um mecanismo de defesa pouco desenvolvido, tudo o que um adulto disser terá um impacto enorme. Dizer que elas são burras, ou que nunca vão aprender matemática, por exemplo, pode fazer com que realmente acreditem que tem essas fraquezas.

"Se você não me obedecer, eu vou embora"
A criança tem de aprender a respeitar os pais pela autoridade - e não por medo de perdê-los ou, pior ainda, de serem maltratados. Ameaças e chantagens estão fora de cogitação.
Claro que, às vezes, os pais acabam falando coisas que não gostariam... Se isso acontecer, não se culpe. O jeito é recuperar a calma e conversar com a criança, explicando que agiu de forma errada.

Fonte: Revista Crescer

Os 5 maiores erros que os pais cometem na hora de educar


educar os filhos um ato de amor.
 Depois de muito conversar, você dá o ultimato ao seu filho: “vista-se ou nós vamos ficar em casa”. Ele sequer olha para você e não levanta do sofá. “Ok, nós vamos ficar em casa”. Não é verdade, mas você não sabe mais o que fazer para que seu filho coloque a roupa.

Calma! Educar é muito difícil, cansativo e todos sabem dos seus esforços para fazer o melhor. Entre uma conversa e outra, porém, pode escapar uma mentira antes de perder a paciência, sem que você m perceba. CRESCER conversou com especialistas para mostrar os erros mais comuns que os pais cometem durante a educação. Ah, e como corrigi-los, claro. Confira.

ERRO 1: Mentir “Esse carro só liga quando todos os passageiros estiverem com o cinto. Só falta você colocar o seu”. Quantas vezes, você já se pegou mentindo para o seu filho para conseguir que ele faça algo que você deseja? Pode ser mentira ou chantagem, não importa. A relação entre filhos e pais deve ser o mais clara possível. Como ele vai confiar se você mente? “E não importa o quanto essa mentira seja insignificante, toda vez que você mente, você perde a chance de conversar abertamente”, diz a psicoterapeuta Teresa Bonumá, de São Paulo.

COMO CORRIGIR: Troque a mentira pela conversa. Seja objetivo e explique a situação em detalhes para a criança entender. Em vez de dizer que o carro só liga se o seu filho colocar o cinto, peça para ele colocar o cinto, porque só assim, vocês podem transitar com segurança.


ERRO 2: Ameaçar e não cumprir
Quem escolhe esse caminho, já sabe: da próxima vez que usar a mesma tática, seu filho não vai ouvi-la. Os exemplos são muitos: “se você não parar de jogar areia, vou tirar os seus brinquedos” ou “se você não me obedecer, vai ficar sem televisão”. Quando ele perceber que mesmo sem parar de jogar areia, os brinquedos continuam ali, não vai nem ligar quando você fizer o mesmo em uma próxima situação.

COMO CORRIGIR: Em vez de ameaçar, avise o seu filho. Se ele persistir, tome alguma atitude imediatamente. Da próxima vez que isso acontecer, apenas o lembre do que aconteceu: “lembra que você ficou sem os brinquedos da última vez que jogou areia? Espero que isso não se repita, combinado?”

ERRO 3: Desautorizar o pai (ou a mãe) na frente das crianças Após aquela arte que seu filho aprontou, seu marido decide colocá-lo de castigo. Durante a conversa entre eles, você se intromete, dizendo que basta uma conversa. O mesmo pode acontecer na hora de decidir o valor da mesada, o horário de buscá-lo na festa e assim por diante. Ao questionar a decisão do seu companheiro, você diminui a autoridade dele perante as crianças.

COMO CORRIGIR: O melhor é sempre conversar antes de tomar a decisão. Se não for possível, não discuta na frente do seu filho. Espere para falar com o pai depois.

ERRO 4: Comentar os defeitos do parceiro com seu filho “Seu pai é tão pão duro. Ele nunca vai comprar esse brinquedo para você”, “Nossa, sua mãe é muito atrapalhada, não consegue organizar as coisas”. Conversar sobre as falhas do seu parceiro com seu filho é tentador porque é ele que está no dia a dia ao seu lado, vivendo as mesmas situações. Mas não é um bom exemplo a ser dado. Em primeiro lugar, a atitude mostra desconsideração pelo pai (ou mãe) da criança. E, pior ainda, ela pode entender que pode fazer isso com qualquer pessoa também.

COMO CORRIGIR: O comentário pode ser feito, mas na frente da pessoa para que ela possa se defender e assimilar a dica. Ah, e isso até pode virar uma brincadeira.

ERRO 5: Quebrar as regras Seu filho já sabe que não pode comer assistindo TV. Mas, um belo dia, você está almoçando às pressas e liga a televisão. Rapidamente, seu filho chama a sua atenção. Para tentar escapar, você inventa uma desculpa e diz que você pode fazer isso, mas ele não.

COMO CORRIGIR: Não tem jeito! O seu exemplo é a melhor solução. É ele que vai inspirar o seu filho a ser uma pessoa melhor.

Fonte Revista Crescer

Como ensinar solidariedade ao seu filho

Quando você pensa em solidariedade, qual é a primeira coisa que vem à sua cabeça? Doar roupas ou brinquedos, contribuir com instituições de caridade ou talvez dedicar um tempo para ajudar os outros? Sim, a palavra solidariedade comporta tudo isso, mas é muito maior, e exatamente por isso ensinar seu filho a ser solidário seja tão complexo.

Em uma conversa com o antropólogo Tião Rocha, fundador do CPCD (Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento), ONG com o objetivo de reintegrar meninos e meninas do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, dando a eles o direito de serem crianças, descobri o sentido da palavra solidariedade. Tião é um dos responsáveis pela criação do grupo Meninos de Araçuaí e considera a solidariedade mais do que doar: é trocar. Por isso, só acontece no plural, ou seja, entre duas ou mais pessoas que trocam aquilo que têm por aquilo que não têm. Como assim, Tião?

“Quando não existe troca, a solidariedade não acontece. Você pode se esforçar para ajudar alguém, mas só se torna um hábito quando você recebe algo em troca”, diz ele. Se você decide ensinar uma pessoa a costurar, por exemplo, vai receber carinho em troca e assim por diante. Ou até mesmo essa pessoa pode ensinar a você um outro ofício. Essa troca é fundamental para que a relação de solidariedade aconteça entre duas pessoas iguais, mas com aspectos diferentes – para que seja verdadeiro, ninguém pode se sentir superior ao outro, senão a solidariedade vira imposição.

Há mais de 10 anos, Tião criou na cidade de Raposos, em Minas Gerais, o Banco de Solidariedade. Funciona assim: qualquer pessoa pode se cadastrar. Para isso, basta informar o tempo livre disponível durante a semana, o que gostaria de aprender ou receber e o que pode ensinar e doar. Um sistema cruza os dados e forma grupos com objetivos em comum. Você pode aprender inglês e ensinar artesanato, e assim por diante, com o que imaginar: esportes, música, jogos etc.

Mas, como tudo na vida, solidariedade também se aprende. E, por isso, o seu exemplo é fundamental. Desde pequenas, as crianças são curiosas. Aos poucos, seu filho vai imitar você, elaborar e transformar essa atitude. Só que, obviamente, precisa de apoio para isso acontecer. “É importante que na sua casa haja respeito, espaço para ouvir e falar e que você tenha atitudes coerentes”, diz a psicóloga Mariana Chalfon, mestre em psicologia clínica, de São Paulo.

Você é o espelho para o seu filho. É por você que ele vai aprender a jogar lixo no lugar certo, ter respeito pelas pessoas, aprender a dividir, acarinhar com amor um cachorro na rua e até doar brinquedos após o aniversário dele. Ações de cidadania que se misturam com solidariedade. Se tudo isso fizer parte da rotina da família, seu filho não vai questionar na próxima vez que você sugerir a doação de uma roupa, nem quando tiver que ajudar o amigo que caiu. E aquela troca que o Tião nos ensinou alguns parágrafos acima está feita..

Fonte Revista Crescer

Como ensinar à criança a importância de respeitar os mais velhos

Com certeza, o seu filho tem contato com os mais velhos, seja de forma mais direita (com avós, tios) ou de maneira mais geral, como vizinhos, pessoas na rua. Por isso, é fundamental ensinar às crianças que os idosos precisam ser respeitados e, mais do que isso, amados, com diz Regina Célia Fonseca, professora de psicologia da Faculdade Pequeno Príncipe (PR).

Segundo a professora, há duas maneiras, complementares, de se fazer isso: pelo modelo e pelo diálogo. “É mais do que sabido que as crianças aprendem melhor, e mais fácil, observando o comportamento dos pais”, afirma Regina. A prática é que mostra para elas que o respeito aos mais velhos precisa estar embutido em ações do dia a dia. “Não dá para o pai dizer que o filho tem que ser educado com todos se, na fila do banco, ele reclama que os mais velhos passam na frente”, explicou. A segunda maneira, o diálogo, vem para ajudar a reforçar a prática. “É aí que os pais conseguem explicar para as crianças que a vida é um ciclo e que a velhice faz parte da condição do homem.”
A especialista reforça que, além do respeito, as crianças ganham sempre com a experiência dos mais velhos. “Aconselho os pais a sempre dizerem para o filho coisas como ‘você sabe o quanto de coisas o seu avô pode te ensinar?’. Isso faz com que haja uma valorização da sabedoria conquistada com a experiência”, diz Regina.

(Leia também: Os avós e a educação dos netos)

Uma outra maneira gostosa de conversar com o seu filho sobre o assunto é por meio nos livros. Recém-lançado, Ser Idoso É... (Ed. Mundo Mirim, R$ 24,90) mostra de forma simples e bonita o “gira gira da vida”. Na obra, o autor e ilustrador Fábio Sgroi se vale do Estatuto do Idoso para mostrar às crianças, por meio de seus traços, o que elas podem fazer para garantir que os itens do documento sejam cumpridos. “Eu já tinha feito um livro infantil sobre a Declaração Universal dos Direitos do Homem e outro sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Fechei o ciclo com o foco nos idosos”, contou Sgroi.

Segundo o autor, o objetivo da obra era tornar a linguagem do Estatuto mais acessível para as crianças. No documento há itens como a garantia de gratuidade nos transportes públicos para maiores de 65 anos e o direito à moradia (se o idoso não tiver família nem casa, é dever do Estado dar a ele um lar). E você, como mostra para o seu filho que respeitar os idosos é fundamental?

Fonte: Revista Crescer

Um poema para os avós

Os avós vêm de muito,
Muito longe…
E vêm cansados
De tão longa caminhada.
Cheios de pó, metem dó!
E vêm vergados
Por tantos anos vividos a trabalhar.
Também vêm sós
Tudo perderam pelo caminho:
A Elegância,
A Formosura,
Toda a frescura,
Os mais belos sonhos,
Anos risonhos,
Os seus amigos,
Os seus parentes,
Mesmo seus maiores afectos.
Apenas lhes resta o coração.
Esse, guardam-no religiosamente
Para amar,
E para dar
De presente
Aos seus netos!

de autor desconhecido

Você consegue viver sem internet?

Segundo uma pesquisa americana, a maioria das mães não consegue ficar mais de um dia sem navegar na web


Falar com os amigos, tirar dúvidas, ler notícias e buscar informações do seu interesse. Tudo isso em casa, entre uma soneca e outra que seu filho tira, sem atrapalhar a rotina. Para descobrir a importância da internet na vida das mães, o grupo americano Parenting, que publica as revistas Parenting e Babytalk, do mesmo segmento que CRESCER, realizou uma pesquisa com mais de mil mães.

Mais de 70% delas não consegue ficar mais de um dia sem usar a internet enquanto para 40% ficar sem navegar na web por apenas algumas horas já é um incômodo. A pesquisa também mostrou que 79% das mães consideram o celular uma necessidade maior do que um telefone fixo. É na internet que as mães entrevistadas encontram os amigos: 81% estão no Facebook e 57% têm blogs para contar suas experiências e se comunicar com outras mães.

Assim como suas mães, a pesquisa mostrou que as crianças estão adotando os mesmos hábitos dos pais e estão aprendendo a usar as ferramentas disponíveis da internet mais cedo do que nunca. Os pesquisadores descobriram que 1 em cada 4 mães estimula a interação das crianças com o celular antes de completar 2 anos. Por volta dos 4 anos, 60% das crianças já usaram, pelo menos uma vez, o computador; 43% uma câmera digital; 32% um smartphone; 25% um iPod e 14% já usaram um tablet.

A pesquisa também quis saber como a qualidade do tempo está sendo aproveitada atualmente. O resultado revelou que o site de vídeos YouTube se tornou o principal passatempo das famílias: 45% das mães disseram que assistem vídeos com seus filhos. E se ele faz uma pergunta sobre o sistema solar, os hábitos das abelhas, – e qualquer outra coisa que seu filho queira saber – você tem boas chances de encontrar um vídeo no YouTube.

Para Elisa Camahort, do portal feminino
BlogHer, mães e pais não conseguem mais viver sem internet por todas as possibilidades que ela oferece, seja para buscar um conselho de outra mãe em um blog, manter contato com os amigos ou simplesmente se divertir. "Mas essa não pode ser a única forma de interação social", diz a psicóloga especialista em família Ana Lúcia Castello, do Hospital Infantil Sabará (SP). “Nada substitui o encontro real com os amigos e a conversa cara a cara. Pela rede, você pode estar de pijama, sentada no sofá. Pessoalmente, você tem de se arrumar e até mesmo mudar de postura, o que faz uma grande diferença para a autoestima”, completa.

Fonte: Revista Crescer
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