quarta-feira, 30 de novembro de 2011

10 Dicas para hora de alimentar, ninar, distrair e acalmar os pequenos


Achei super bacana esta reportagem, vale a pena ler e refletir. Espero que seja útil

Quem tem filho sabe: distrair uma criança não é tarefa fácil. Fazê-la comer, dormir ou manter a manha sob controle pode levar os pais a atitudes extremas. E, quando elas funcionam, tornam-se maus hábitos no desenvolvimento do pequeno. Mas que pai já não recorreu à televisão para fazer o bebê comer ou lançou mão da chupeta para vê-lo parar de chorar?

Muitas destas ações dos pais são desaconselhadas pelos especialistas. “Nos últimos 20 anos, as crianças têm dado a ordem em casa. Já que ficaram tanto tempo no trabalho e longes do filho, os pais não querem frustrá-lo. Esse é o grande equívoco”, diz a neuropsicóloga infantil Ana Olmos. Segundo ela, é preciso que os pais introduzam logo cedo o princípio de realidade para a criança, mostrando os motivos pelos quais uma ação deve ou não ser feita.

O UOL Comportamento consultou especialistas para saber quais são os principais erros que os pais cometem ao tentar entreter as crianças e quais as alternativas para fugir deles. Ao menos uma conclusão é certa: “Tirar da criança um hábito ruim é mais difícil do que introduzir desde cedo um comportamento certo, mesmo que este dê trabalho”, afirma a pediatra Márcia Pradella-Hallinan, do Instituto do Sono.

Veja abaixo os erros mais comuns dos pais

Na hora de comer:



Ligar a TV durante a refeição
De olho na tela, a criança tende a aceitar com mais facilidade a ordem de abrir a boca sem nem encarar a comida. Hipnotizada pelo desenho, ela engole a papinha automaticamente, desprezando textura e sabor. “Ligar a televisão na hora de comer é muito nocivo”, avisa o pediatra Paulo Roberto Pachi, da maternidade Pro Matre. Esse hábito vai influenciar o comportamento da criança pelo resto da vida, fazendo com que ela desenvolva um paladar pouco apurado. Mesmo que seja uma tentação, o recomendado é tirar o pequeno da frente da TV e enfrentar a tarefa de torná-lo ativo, não passivo, na hora da refeição. Estimule a criança a entender que alimento vai comer e sua importância para a saúde.

Oferecer a mamadeira quando ela não quer o que tem no prato
Para a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo (USP), esse é um dos erros mais comuns. Diante da negativa da criança em comer sua comida –e aterrorizados com a possibilidade de a criança passar fome–, os pais entregam a conhecida mamadeira, com conteúdo quentinho e doce, e ela logo se acalma. “Se os pais começarem a substituir o que precisa ser ingerido pelo que é gostoso, estão perdidos.” Ou seja, o pequeno vai entender que pode, sim, trocar a comida pelo leite. Diante da birra, Ana Escobar aconselha pulso firme. “Se não quiser comer, não come. Deixa para matar a fome depois”, recomenda. Quando o apetite bater, e ao notar que os pais não cederam, a criança vai pedir o prato de volta.

Distrair os pequenos:

Deixar a criança em frente à TV enquanto você realiza outras tarefas
Essa "babá eletrônica" está sempre pronta para entrar em ação. “Ligar a televisão e deixar a criança ali na frente não é bom. Ela não escolheu aquilo e o pai não avaliou o conteúdo”, diz Bia Rosenberg, autora do livro “A TV que seu filho vê” e consultora em entretenimento educativo. E completa: “Ainda assim, duvido que nenhum pai faça isso”. A Academia Americana de Pediatras recomenda que uma criança com mais de dois anos veja no máximo duas horas de televisão por dia. Para aquelas com menos de dois anos, o eletrônico está proibido. O recomendável é estimular atividades motoras e brincadeiras. Para os mais velhos, se inevitável, é preciso escolher os desenhos previamente, discutir o tema com a criança durante a transmissão e controlar os horários. “Se usada com sabedoria, a TV pode se tornar uma aliada”, diz Bia.

Entregar ao bebê qualquer objeto, como o celular
Parece óbvio, mas não é todo mundo que sabe: os pequenos têm de brincar com objetos apropriados para cada idade. Diante de uma criança entediada com a conversa de adultos ou sem paciência para esperar a comida no restaurante, muitos pais entregam ao filho o que têm pela frente: celular, talheres, chaves ou o guardanapo. “A reação do bebê é levar tudo à boca, o que pode quebrar um dentinho ou machucar a gengiva”, diz a odontopediatra Lucia Coutinho. Segundo ela, até cerca de um ano e meio a criança tende a pegar o que tem pela frente para aliviar o incômodo causado pela dentição. Por isso, o conselho é ter sempre à mão massageadores ou mordedores para entregar ao bebê.

Liberar o computador
Deixar este aparelho livre para que os pequenos joguem ou naveguem pela internet pode render alguns minutos de paz aos pais. Mas o correto seria o inverso: em vez de descansar, os pais devem manter-se atentos ao conteúdo e ao tempo da atividade. Para Ana Escobar, esse período de “inatividade recreacional” deve durar no máximo duas horas por dia para crianças de até 12 anos. Em paralelo, os pais precisam estimular atividades ao ar livre, exercícios e brincadeiras não eletrônicas.

Na hora de dormir

Colocar um filme para embalar o sono
A princípio, até parece um bom negócio: a criança começa a assistir o desenho e, quando o pai percebe, ela já está dormindo. Mas não é. “Por mais manso que o filminho seja, a TV deixa a criança excitada. Ela vai dormir com o ‘Teletubbies’ na retina”, diz Paulo Roberto Pachi. “E ainda condiciona a criança a dormir desse jeito”, diz Bia Rosenberg. É preciso afastar o pequeno da TV ao menos uma hora antes de ele se deitar. “A melatonina [hormônio que regula o sono] precisa do escuro para ser liberada. Se o bebê adormece vendo televisão, é por fadiga”, afirma a neuropediatra Márcia Pradella-Hallinan, do Instituto do Sono. Uma luz fraca no canto do quarto está liberada.

Ninar o bebê para ele dormir mais rápido
“É um hábito nosso embalar o bebê de até um ano para que ele durma”, afirma Márcia. Mas a especialista não recomenda a prática depois dos primeiros meses. “Não é a mãe que tem de fazer a criança dormir. Ela deve adormecer por si só.” Se ninar for mesmo necessário, coloque-o no berço ainda acordado, para que adormeça sozinho. “A associação com o sono tem de ser feita com cuidado, para que os pais não virem reféns desta prática.” Uma boa sugestão é dar ao pequeno um “amiguinho de dormir” (um ursinho ou paninho), que ele possa levar a qualquer lugar. Ao pegar este objeto, ele reconhece que é hora do sono, o que o ajuda a se sentir seguro para adormecer.

Dar uma volta de carro para o pequeno adormecer
A tática é recorrente entre pais cujos filhos insistem em não dormir, mesmo depois da naninha. “Um dia, os pais percebem que a criança adormeceu no carro em movimento e usam isso como estratégia. Mas não é recomendável”, revela Márcia. Ao acordar no meio da noite, o pequeno vai pedir esses mesmos elementos para retomar o sono. E quem quer sair de madrugada para dar uma volta de carro toda vez que o bebê acordar? “Para 90% das crianças, o comportamento do sono é algo que precisa ser aprendido. É importante ter um ritual de dormir, para que ela se habitue”, diz a pediatra. Esse ritual deve ser seguido à risca, todos os dias e sempre no mesmo horário.

Parar de chorar

Oferecer a chupeta
Este acessório passa, em poucos meses, de mocinho a vilão no desenvolvimento do bebê. “Até os nove meses, ela satisfaz a criança e funciona como exercício para a boca”, diz Paulo Roberto. Ela também é sinônimo de alívio quando o filho aprende a fazer manha. Passados os nove meses, porém, a chupeta deve ser adotada com cautela. Seu uso constante altera o crescimento da arcada dentária e pode provocar mudança nos padrões da fala e da respiração. Para Lucia Coutinho, a solução é encará-la como um elemento pacificador, não como um tampão. “Use em um momento crítico, de dor ou choro, e na hora de adormecer”, diz Lucia. O aconselhável é que aos 30 meses a chupeta seja totalmente retirada.



Dar o peito sempre que o bebê chora
A reação natural da mãe, ao ouvir o choro de seu rebento, é oferecer o peito para que ele mame. “Mas peito não é chupeta”, afirma Lucia. Dependendo da idade, é preciso balancear essa oferta. “No primeiro mês de vida, o recém-nascido deve mamar quando quiser”, recomenda Paulo Roberto. “Aos seis meses, com a alimentação já consolidada, não tem mais porque fazer isso”, ele explica. Ana Escobar explica que, para evitar ter a amamentação como única alternativa ao choro, é preciso que a mãe aprenda logo cedo a identificar os motivos das lágrimas. Dessa forma, ela consegue atender à real necessidade do pequeno.

Fonte: UOL estilo
ANDRESSA ROVANI
Colaboração para o UOL

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lista de checagem da casa segura



Lista feita para ajudar a previnir acidentes em casa. Fazendo do nosso lar uma casa segura para nossos filhos.


- Princípios gerais:

* Crianças crescem rápido e adquirem habilidades novas a cada dia. É essencial usar esta lista de checagem para verificar as condições de segurança da casa a cada seis meses!
* Todas as escadas são acarpetadas e protegidas por portões nas duas extremidades?
* Todas as peças da casa estão livres de objetos com partes pequenas (menores de 2 cm de diâmetro), brinquedos, balões, sacos plásticos, que podem constituir risco de sufocação?
* A família tem um plano definido de fuga em caso de incêndio? Está treinada para uma situação de emergência?
* O andador foi banido da casa?
* Todos os produtos tóxicos (medicamentos, produtos de limpeza, tintas, detergentes) são guardados nos recipientes originais, em armários preferentemente altos e trancados?
* Os números dos telefones do SAMU (192) e do CIT (0800-721-3000) estão afixados em todos os telefones da casa e na porta da geladeira?
* Se o bebê tem um cercado, a malha é bem apertada, com buracos menores de 2 cm?
* Os sacos plásticos não estão acessíveis às crianças?
* Nenhuma janela apresenta vidros quebrados ou rachados?
* As janelas basculantes que abrem para fora deixam espaço suficiente para a passagem do corpo de uma criança?
* As janelas dispõem de grades ou redes de proteção?
* Os pisos apresentam áreas defeituosas, como tacos quebrados, soltos ou empenados?
* O piso é escorregadio?
* Há tapetes enrugados ou com bordas reviradas?
* Há fios elétricos com revestimento descascado ou rachado?
* A chave elétrica geral está em local de fácil acesso? É fácil de desligar?
* As tomadas elétricas dispõem de alguma forma de proteção?
* Os fios dos aparelhos eletroeletrônicos possuem dimensões apenas suficientes para alcançar as tomadas e são de difícil acesso?
* Não há nenhuma tomada com dois ou mais aparelhos conectados?
* Não há nenhum móvel (mesa, cadeira, sofá, banco) encostado embaixo de uma janela?
* As escadas possuem iluminação suficiente?
* As escadas têm corrimão?
* Não há na casa nenhum tipo de arma de fogo?
* Existe um extintor de incêndio sempre pronto para uso e em local acessível?


- A cozinha:

* É o lugar mais perigoso da casa para bebês, que não devem ter acesso a ela. Há grades de plástico prontas à venda nas casas de produtos infantis, que, instaladas na porta da cozinha, impedem a passagem do bebê.
* O fogão está firmemente preso e numa posição estável?
* O forno de micro-ondas desliga-se automaticamente ao abrir-se sua porta?
* Os fios dos equipamentos de cozinha, da geladeira e do freezer possuem dimensões apenas suficientes para alcançar a tomada e são de difícil acesso?
* Os botões de gás do fogão estão funcionando bem?
* Os talheres, copos e pratos estão guardados em armários altos e fechados?
* Objetos cortantes (facas, tesouras, garfos) ficam em gavetas trancadas ou com trava?
* Há toalhas grandes na mesa, podem ser puxadas pelas crianças?
* Existe um armário na cozinha para guardar o recipiente de lixo, com sua tampa correspondente?
* A porta da lava-louças está sempre fechada quando em funcionamento?
* A cadeira alta do bebê é firme? Possui cinto de segurança e tira entre as pernas? Fica encostada na parede, longe do fogão e da mesa?
* Todos os produtos tóxicos (sabão em pó, produtos de limpeza, medicamentos) estão guardados nos recipientes originais, em armários trancados?
* Todos os utensílios elétricos são desligados da tomada quando não em uso?
* As tomadas estão cobertas com protetor adequado e firme?


- O banheiro:

* O banheiro é a segunda peça mais perigosa da casa para bebês. O ideal é que também tenha uma grade instalada na porta.
* O chão do box tem superfície de material antiderrapante?
* Todos os produtos tóxicos (cosméticos, enxaguatórios bucais, medicamentos) estão guardados nos recipientes originais, em armários trancados?

* Todos os utensílios elétricos, como secador de cabelo, são desligados da tomada quando não em uso?
* As tomadas estão cobertas com protetor adequado e firme?
* A água do banho nunca ultrapassa a temperatura superior a 50°C? Isso é verificado com termômetro?

* O bebê jamais é deixado sozinho brincando na banheira?
* O material do banho está à mão?
* O piso do banheiro é escorregadio quando molhado?
* Há fósforos ou isqueiros no banheiro? Ficam guardados em local inacessível às crianças?
* A tampa do vaso sanitário possui trava?

* A chave da porta do banheiro é removida para evitar que as crianças se tranquem?

- O quarto do bebê:

* Todos os materiais e utensílios necessários para as trocas do bebê estão à mão?
* O trocador possui um cinto de segurança?

* Não há qualquer tipo de talco no quarto ou ao alcance do bebê?
* Há um tapete antiderrapante sob o trocador?
* Existem cortinas ou cadarços pendentes que podem ser alcançados pelo bebê?
* Foram removidos protetores de berço, tra-vesseiros, almofadas ou qualquer objeto que possa servir de apoio para pular a gra-de assim que o bebê começar a ficar de pé?
* Não há móbiles e outros brinquedos pendurados no berço?
* O colchão se encaixa perfeitamente no berço e não deixa espaços livres entre as paredes do berço?
* O berço é verificado periodicamente para detectar parafusos ou peças mal encaixadas?
* O colchão e estrado do berço estão com altura apropriada para idade do bebê?
* Há uma lâmpada para a noite, do tipo que não sofre aquecimento?
* Há protetores em todas as tomadas elétricas do quarto, mesmo as escondidas?
* Há grades ou redes devidamente instaladas nas janelas do quarto?
* As caixas de brinquedos possuem tampa?
* Os equipamentos destinados a criança pequenas possuem elementos desmontáveis ou peças pequenas?
* As barras do berço estão suficientemente juntas (menos de 6 cm) para o bebê não passar a cabeça, braço ou perna entre elas?
* Há brinquedos, quebrados ou não, com partes pontiagudas ou cortantes?
* Há algum tipo de saco plástico no quarto do bebê?
* O bebê só tem lençóis, cobertores e edredons de tecidos leves? Ficam firmemente presos ao colchão?

- A sala:

* Os móveis possuem arestas pontiagudas?
* As plantas ornamentais estão fora do alcance do bebê?

* Os aparelhos eletrônicos estão equilibrados sobre móveis sólidos, estáveis e resisten-tes? Estão fora do alcance das crianças?
* Todos os fios de utensílios elétricos estão presos? Nenhum deles está pendente?
* Há protetores em todas as tomadas elétricas?
* Se há lareira na sala, está protegida por grade?
* Há cortinas ou cadarços pendentes?
* As cadeiras são estáveis, com seus pés perfeitamente nivelados?
* Bebidas alcoólicas, copos e garrafas são guardados em armários altos e trancados?
* Existem isqueiros, fósforos ao alcance das crianças?
* A varanda da casa possui proteção (grade, rede)? Está bem conservada?


Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

Material adaptado de:
1. American Academy of Pediatrics. Childproofing Checklist. Disponível: http://www.medem.com/medlb/medlib_entry.cfm.
2. Waksman RD, Blank D. Diagnóstico e orientação sobre segurança na consulta pediátrica. In: Silva LR, ed. Diagnóstico em Pediatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009. p. 1098-1107. Disponível em: http://bit.ly/consulta_seguranca

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Agressividade Infantil



Do ponto de vista do desenvolvimento humano, a agressividade é a arma daquele que se sente acuado, impotente, com dificuldade de se impor e de expressar aquilo que sente de forma que o outro o entenda e respeite.

Pode-se dizer que a agressividade é uma atitude de defesa, e é, para o ser humano, o recurso do mais fraco, do menos criativo, sendo também a ferramenta dos impulsos vindos do nosso instinto de sobrevivência. Aquele que não amadureceu as emoções e os sentimentos e, que ainda não fez, de maneira eficaz, a jornada do autodescobrimento e da auto-educação lança mão dos instintos para se proteger ou como forma de reagir a um desafio.

Aquele, por outro lado, que desenvolve uma certa dose de maturidade e o senso de autoridade pessoal, em situações de crise usa o bom senso, a diplomacia, o respeito, a objetividade, a firmeza, a compaixão, pois sabe exatamente quem é e, qual seu papel naquele momento.

Crianças que apresentam esse comportamento muito agressivo, são de forte temperamento, inconformadas com a falta de autoridade que percebem em seus pais. Esta falta de autoridade, expressa através do autoritarismo ou da falta de atitude, é entendida pelas crianças como indiferença, como falta de afeto.

Criança precisa receber limites claros e objetivos de seus pais, para se sentirem seguras e, só coloca limites claros e objetivos quem se auto conhece e tem um bom senso de limite pessoal e interpessoal.

Quando não fica claro para a criança a autoridade natural dos pais, o que ocorre é que se cria um impedimento ao desenvolvimento sadio de seu próprio senso de autoridade e de poder, que deveriam ser pautados em dignidade, auto-respeito e amorosidade.

Nesta fase, dos três aos seis anos, em especial, uma certa dose de agressividade é considerada normal, porque a criança pequena ainda não sabe direito lidar com suas emoções, necessidades, sensações, sentimentos, com sua energia pessoal e ambiental, e nem se expressar de forma a se fazer entender totalmente. Entretanto, mesmo essa agressividade precisa ser orientada e cuidada, para que a criança sinta-se suficientemente segura do afeto dos pais, para reconhecer suas emoções e sentimentos, aprendendo sobre eles e sobre como administra-los. Ignorar a atitude agressiva da criança não é um bom caminho.

Tomar atitudes igualmente agressivas para coibir o filho é igualar-se a ele, disputando poder de igual para igual, o que também não dá certo.

Contudo, apesar de não haver fórmulas mágicas para curar esta problemática, existem sim, muitos caminhos e alternativas viáveis.

No caso dos pais que lidam, cotidianamente, com explosões de raiva de seu filho pequeno, o exercício da autoridade requer que:
  •  expressem respeito,
  •  amor e firmeza;
  •  que coloquem limites claros, através de atitudes envoltas em qualidades suaves, nutridoras, disciplinadoras e objetivas.
Isto os leva a precisarem adquirir condição de em primeiro lugar entender o que está se passando no mundo interior de seus filhos, que faz com que usem a violência ao invés de outros recursos internos. Após o que podem orientar os seus filhos sobre o que fazer com relação àquilo que está gerando o comportamento agressivo e que pode ser tanto a indignação, o medo, a raiva, a frustração ou a impotência que sentem, para que estas crianças possam aprender a lidar com estes sentimentos.



Por outro lado, devem ensinar aquele filho que se sente repleto de animosidade, sobre a raiva, sobre as frustrações inerentes à vida, sobre o perdão, a compreensão, a paciência, o altruísmo, a solidariedade e a fraternidade, sempre através de atitudes firmes e objetivas, pacientes e amorosas, que demonstrem empatia com a dor da pequena criança e ao mesmo tempo disposição em ajudá-la a superar ou conviver com aquilo que lhe incomoda.

Lembrando que o processo de educar, de ensinar, de criar laços verdadeiros de afeto e cumplicidade é algo que leva tempo, que não se impõe e nem se consegue através da força, das chantagens ou da manipulação e muito menos através dos excessos do poder.

Isto exige pais com disposição para a paternidade e que tenham capacidade de usar o poder de forma amorosa para resolver conflitos, por isso a necessidade de que “trabalhem” suas emoções e seu lado espiritual também.

Fonte: Anita Mulher

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Crianças Superdotadas

É difícil determinar a precocidade do desenvolvimento mental de uma criança e é particularmente difícil avaliar em crianças muito pequenas. Os educadores reconhecem dois tipos de dotes, o intelectual e o criativo, e os programas para crianças superdotadas hoje são rotulados "para superdotados e talentosos".
Os indivíduos superdotados intelectualmente são pensadores lógicos, capazes de muita concentração interior e têm QI de 130 ou mais. A maioria das pessoas superdotadas criativamente são imaginativas, adaptáveis e é provável que se envolvam em trabalhos artísticos; elas têm QI de pelo menos 120.

Crianças brilhantes e saudáveis, provenientes de ambientes estimulantes, freqüentemente podem se enquadrar nessas classificações. Normalmente, elas são muito questionadoras sobre o mundo ao seu redor, são criativas com as palavras quando estão aprendendo a falar e, enquanto estão brincando, são criativas com os brinquedos.
Alguns adoram livros e aprendem a ler bem antes da idade escolar. Eles são ávidos para aprender e alguns mostram, logo cedo, indícios de um interesse e de um talento especiais para música, arte, teatro ou dança. O mundo da fantasia é um chamado forte para alguns, que usam a imaginação de modo criativo.

Avaliando crianças superdotadas

Se você é mãe ou pai de uma criança que pode ser superdotada, provavelmente você está feliz com isso. Mas, ao mesmo tempo, pode estar preocupado. Você pode estar dividido entre pressionar demais e estimular o suficiente para desafiar o seu filho brilhante.
Uma avaliação formal é a maneira mais confiável para determinar se o desenvolvimento de uma criança a situa na classificação oficial dos superdotados e talentosos. Uma criança que sabe ler aos 3 ou 4 anos é considerada pronta para os testes, mas os pais devem ter consciência de que uma avaliação feita tão cedo talvez não seja tão correta quanto uma feita mais tarde.

A avaliação de uma criança superdotada deve ser realizada por uma pessoa ou por um serviço que tenha experiência com crianças pequenas e também com os testes e métodos de interpretação apropriados. Isto envolve o uso de certos testes padronizados que medem o desenvolvimento dos níveis de habilidade e de talento, mas a avaliação quase nunca envolve o uso de testes de inteligência, em razão da instabilidade do QI em idades precoces.

Os resultados de uma avaliação indicam quais as áreas de aprendizado que uma criança pode começar a dominar em idade precoce e o nível de leitura apropriado para a criança. Uma vez conhecidos os resultados, você pode considerar opções como entrar mais cedo para a escola e o envolvimento em programas especiais. Os pais interessados em fazer avaliações podem utilizar seu pediatra, agências sociais ou programas para superdotados.

Características das crianças superdotadas

Muitas crianças superdotadas e talentosas não lêem antes de ir para a escola; a leitura precoce não é o único critério de uma habilidade mental ou criativa excepcional. Se você tem interesse que uma avaliação seja feita com o seu filho e ele não sabe ler, é uma boa idéia acumular provas de informação.

Mantenha um registro escrito de suas observações sobre o comportamento avançado do seu filho. Use exemplos e anote características como estas:

* fala precoce, com vocabulário semelhante ao de um adulto e questões ou observações excepcionalmente perspicazes ou astutas;
* memória excelente;
* habilidade especial para desenho ou outro trabalho artístico;
* habilidade de se concentrar numa atividade por longos períodos de tempo.


Os educadores também sugerem que você continue a encorajar a curiosidade natural do seu filho, sem pressionar ou forçar. Proporcione quaisquer experiências enriquecedoras que puder, principalmente as que o seu filho gosta. Aproveite oportunidades em livrarias, museus infantis e afins.

Tente encontrar outros pais dispostos a se juntar a você e dividam seu conhecimento e entusiasmo enquanto levam as crianças a passeios educativos adequados. Procure oportunidades em sua vizinhança: uma construção, onde o seu filho pode ver caminhões, máquinas e materiais de construção; o corpo de bombeiros local, onde o pessoal talvez esteja disposto a conseguir uma excursão de verdade se você solicitar com antecedência; uma viagem de ônibus pela cidade, que pode ser uma experiência emocionante para uma criança que em geral só anda de carro.

Há experiências de aprendizado disponíveis em quase toda parte por onde você anda com o seu filho.
Lembre-se de que a mais superdotada das crianças é criança em primeiro lugar, superdotada depois. É fácil tratar uma criança superdotada como se ela fosse bem mais velha; no entanto, elas são imaturas para algumas coisas.
Ao mesmo tempo em que a criança brilhante de 3 anos pode ter a capacidade cognitiva de uma de 5, ela pode ter a coordenação corporal ou o desenvolvimento social e emocional de uma de apenas dois anos e meio.

 Todas as crianças, quaisquer que sejam seus potenciais e capacidades, precisam do amor, da atenção e dos conselhos de pais que não tentem transformá-los em miniaturas de adultos 

Fonte:  Dr. Michael Meyerhoff

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sorteio no Blog Olhar de Mãe apoia Projeto Criança Feliz

Com o intuito de Divulgar e uma forma de apoiar o Projeto Criança , estou fazendo um sorteio de Jogo Banco de Negócios (tipo banco imobiliário)







Para participar, basta seguir  o Blog Olhar de Mãe, ali ao lado, não é necessário ter um blog.


Seguir o twitter: https://twitter.com/OlhardeMamae   se vc não tiver não tem problema.


Curtir a página no facebook : http://www.facebook.com/OlhardeMae


Deixar um recado com nome, e-mail.`


Será necessário ter endereço no Brasil para receber o jogo.


A data do sorteio será dia 10 de dezembro de 2011, assim chegará até o  Natal.

Pelo Sorteador.


Participe você também e ajude a divulgar este projeto.








Conheça mais sobre o Projeto:






O que é o Projeto Criança Feliz


O Projeto Criança Feliz é um movimento em nível nacional, apoiado pela iniciativa privada, que tem como objetivo realizar palestras GRATUITAS de Qualidade de vida e de Responsabilidade socioambiental, dentro de um Projeto de Integração Família – Empresa, Escola - Comunidade, e conscientizar e prevenir as famílias sobre:

- A influência dos brinquedos perigosos, armas virtuais, algumas programações de TV e games que incentivam a violência, usados pelas crianças e adolescentes, e suas graves conseqüências;

- Conscientizar os pais e futuros pais sobre a importância da participação afetiva na vida dos filhos, através do diálogo e das reuniões familiares;

- Enfatizar o comprometimento dos participantes no ambiente de trabalho como extensão do seu lar, além da importância da qualificação, do trabalho em equipe, do relacionamento interpessoal e motivação na busca do equilíbrio profissional.

- Orientar e apresentar algumas alternativas corretas, como os brinquedos pedagógicos e didáticos, em substituição aos brinquedos que incentivam a violência, beneficiando a todos que participam da palestra.


Mais info acesse: Projeto Criança Feliz

Bullying vai muito além da brincadeira sem graça




Esse termo não tem um correspondente em português. Em inglês refere-se à atitude de um bully (valentão). Objeto de estudo pela primeira vez na Noruega, o bullying é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica contra alguém em desvantagem de poder, sem motivação aparente e que causa dor e humilhação a quem sofre. “É uma das formas de violência que mais cresce no mundo”, afirma Cléo Fante, pedagoga pioneira no estudo do tema no país e autora de Bullying Escolar (Artmed). Segundo ela, o bullying pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho. “Identificamos casos de bullying em escolas das redes pública e privada, rurais e urbanas e até mesmo com crianças de 3 e 4 anos, ainda no Ensino Infantil”, comenta.

O bullying, de fato, sempre existiu. O que ocorre é que, com a influência da televisão e da internet, os apelidos pejorativos foram tomando outras proporções. “O fato de ter conseqüências trágicas, como mortes e suicídios, e a falta de impunidade proporcionou a necessidade de se discutir de forma mais séria o tema”, aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro “Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil”.

Como identificar vítima e agressor
Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos – essas são algumas das características mais usuais das vítimas. De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação. “São presas fáceis, submissas e vulneráveis aos valentões da escola”, explica Cleo Fante, especialista no assunto.
Além dos traços psicológicos, as vítimas desse tipo de agressão apresentam particularidades, como problemas com obesidade, estatura, deficiência física. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. “Também pode acontecer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas”, exemplifica Guilherme Schelb.
Os agressores são geralmente os líderes da turma, os mais populares – aqueles que gostam de colocar apelidos nos mais frágeis. Assim como a vítima, ele também precisa de ajuda psicológica. “No futuro, este adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar da violência e adotar atitudes delinqüentes ou criminosas”, detalha LélioCalhau.

Como prevenir o problema na escola
Para evitar o bullying, as escolas devem investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Para os professores, que têm um papel importante na prevenção, alguns conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).
• Observe com atenção o comportamento dos alunos, dentro e fora de sala de aula, e perceba se há quedas bruscas individuais no rendimento escolar.
• Incentive a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças através de conversas, trabalhos didáticos e até de campanhas de incentivo à paz e à tolerância.
• Desenvolva, desde já, dentro de sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos.
• Quando um estudante reclamar ou denunciar o bullying, procure imediatamente a direção da escola.
• Muitas vezes, a instituição trata de forma inadequada os casos relatados. A responsabilidade é, sim, da escola, mas a solução deve ser em conjunto com os pais dos alunos envolvidos.

Como a família pode ajudar
Os pais devem estar alertas para o problema – seja o filho vítima ou agressor pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico. Veja as dicas dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro Bullying Escolar (Artmed).
• Mostre-se sempre aberto a ouvir e a conversar com seus filhos.
• Fique atento às bruscas mudanças de comportamento.
• É importante que as crianças e os jovens se sintam confiantes e seguros de que podem trazer esse tipo de denúncia para o ambiente doméstico e que não serão pressionados, julgados ou criticados.
• Comente o que é o bullying e os oriente que esse tipo de situação não é normal. Ensine-os como identificar os casos e que devem procurar sua ajuda e dos professores nesse tipo de situação.
• Se precisar de ajuda, entre imediatamente em contato com a direção da escola e procure profissionais ou instituições especializadas.

PARA DENUNCIAR DISQUE 100 número nacional criado para denunciar crimes contra a criança e o adolescente.

Fonte : Anita Mulher.com.br

Sorteio de uma paleta de sombras com 96 cores 3D

Eu vou torcer muito para ganhar!
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Vamos participar deste sorteio MARAVILHOSO!

domingo, 20 de novembro de 2011

Sorteio

Eu vou torcer  para ganhar!
Vamos participar deste sorteio
 
 
Clique no link, e veja as regras e faça sua inscrição!

Será sorteado uma Casinha do Papai Noel iluminada.
 As inscrições  terminam dia 30/11. O resultado sai dia 01/12.
 Assim dá tempo da sortuda receber seu presente antes do Natal.

O sorteio será realizado pelo sorteador.



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Consumismo Infantil

´

A acredito que às famílias brasileiras necessitam de apoio e esclarecimentos em todos os sentidos...publicidade infantil, em minha opinião, está a cada dia mais abusiva; E, por isso contamos com profissionais que possam DEBATER E DIVULGAR: sobre o quê fazer para minimizar os impactos para o consumo das crianças e também dos ADULTOS!!

Para saber mais acesse: http://www.criancaeconsumo.org.br/

Precisamos fazer a nossa parte.

Hoje em dia não basta querer. Tem que querer muito!!!

Achei incrível esse relato e  gostaria de compartilhar. Vale a pena refletir


Crédito: blog Mamãe Antenada – por Pérola Boudakian.


Mães Xiitas


Sempre que ouço falar em amamentação prolongada por 2 anos ou mais, exclusiva por até 6 meses ou mais, escuto também das “mães xiitas”, defensoras do aleitamento, ortodoxas.


Claro que vem também a história de ser mais mãe ou menos mãe.Me vem à cabeça uma imagem terrível de mães em trincheiras batalhando pela verdade, batalhando entre si…


Eu confesso que tô mais para xiita. Explico.


Vivemos, nós mulheres em especial, numa sociedade que produz efeitos imediatos sobre o comportamento: a mídia de forma geral dita regras de conduta, dita tendência, dita modismos, dita posicionamentos, desde a cesárea da cantora x ao parto domiciliar da esposa do ator Y. É uma cultura do aqui, do agora, onde temos que responder pelo imediatismo e acima de tudo pela aquisição.


Uma cultura que exige que a mulher desempenhe papéis diversos, que a cobra por isso, mas que não garante que sua natureza seja respeitada, que não permite que se expresse no auge de sua feminilidade: parir e nutrir seus filhos!


Uma sociedade que mecanizou o nascimento pela cesárea e que está mecanizando o aleitamento pela mamadeira.
Então, nesse absurdo contexto neo liberal, porque seria diferente com a maternidade?


Engana-se quem não acredita que a maternidade é um produto lucrativo para o mercado capital.


Engana-se quem não compreende que incapacitar a mulher dá lucro.


Veja bem:


vende-se enxovais carissímos com muito mais do que o necessário para um bebê
vende-se quartos de bebês e apetrechos muito além do preciso para as demandas de um bebê
vende-se roupinhas e mais roupinhas – ate os bizarros saltos altos para bebês !!!
vende-se kits de mamadeira
vende-se esterlizadores de mamadeiras
vende-se escovinhas para mamadeiras
vende-se bicos para água, para leite, para líquidos engrossados
vende-se prendedores de chupetas
vende-se chupetas 0-6 meses
vende-se chupetas 6-24 meses
vende-se aparelhos para dentes
vende-se leite artificial (de tipos e qualidades variadas)
vende-se mais leite artificial para 1+, 2+, 6+ e etc
vende-se carrinhos e mais carrinhos de passeio
vende-se consultas e mais consultas à pediatras
vende-se suplementos, complementos, vitaminas e medicamentos.
Mas sabe o que não se vende? Leite materno não dá lucro.
Aleitamento prolongado não dá lucro.
Não vende mamadeira, chupeta, não vende!






Parir e nutrir no Brasil se reduziu a um vasto mercado para bebês em mega stores lotadas, em maternidades 5 estrelas.
E daí quando vc toma conhecimento disso tudo, quando finalmente a verdade te acerta duro na cachola e você descobre que o mercado capital é mais cruel do que imaginamos, não tem jeito de não militar, de não querer abrir os olhos de tantas mulheres que são convencidas de que são incapazes de parir e nutrir seus filhos, que se ferem acreditando que são incapazes, que falharam.








Realmente não são menos mães. São mães conduzidas socialmente de forma incoerente e cruel.


Leite fraco, pouco leite, insuficiente, peito caído, dor, romantizar o aleitamento, crucificar o aleitamento. No fim o resultado é um só: desmame precoce.


Hoje em dia não basta querer. Tem que querer muito. Muito mesmo.


Porque quando você descobre uma gravidez, já sabe que terá cumes altissímos para escalar se quiser um parto normal. Natural? Domiciliar?Tem que virar mãe -leoa, xiita e se preparar para desafiar saberes consagrados socialmente como inabaláveis.


Amamentar sem sair do consultório do pediatra com receita para leite artificial? Amamentar sem ouvir que teu leite é fraco, que seu bebê chora de fome? Tem que ter muito peito para desafiar a lógica do fracasso!E sabe porque? Porque não gira a roda da fortuna.


É uma realidade triste. Por isso, precisamos ser firmes em nossos propósitos, nos fortalecer, buscar informação de qualidade, ler, questionar e buscar coletivos que afinem com nosso jeito de encarar as coisas…


Se depender da TV, da mídia e de opiniões enraizadas e ensimesmadas, parir e nutrir continuará sendo mérito de meia dúzia de mulheres taxadas mundo afora de naturebas e xiitas…


É nesse mundo que você quer que teu filho/a cresça?

Há cura em suas mamas



Estudos comprovam que o leite materno é fundamental para a saúde dos bebês e apontam, entre as vantagens, a prevenção de doenças, contribuindo, por exemplo, para a queda do número de mortalidade infantil. Daí a importância da doação para que mais vidas sejam salvas.

A exposição fotográfica será um momento especial em que teremos mais uma oportunidade de incentivar o aleitamento materno e estimular as mães a se cadastrarem como doadoras e assim, ampliar o estoque de leite para distribuição às crianças hospitalizadas que não podem ser alimentadas diretamente pelas mães.

Precisamos de no minímo R$ 4.500 para a exposição acontecer. Neste valor está incluso as despesas com a produção fotográfica, ampliação, folders informativos e de divulgação.

Para saber mais sobre o projeto acesse o site da AMS (Aleitamento materno solidáro)

http://www.amsbrasil.com ou escreva para o e-mail

aleitamentomaternobrasil@gmail.com

Somos mães apaixonadas por nossos filhos e compactuamos com o ideal da prática da amamentação prolongada.
Também desejamos ajudar mães com dificuldade de amamentar e promover neste espaço a realização do sonho de que as mães que necessitam voltar ao trabalho tenham assegurado o direito da prática da amamentação, o apoio das empresas que as empregam e das escolas de educação infantil e creches para que o aleitamento possa ser contínuo até o tempo ideal para o bebê de acordo com a OMS.
“Não existe um ver que não seja também um olhar nem um ouvir que não seja também um escutar e um modo como olhamos e escutamos é plasmado pelas nossas expectativas, pelas nossas posições e pelas nossas intenções”. JEROME BRUNER
Para saber mais acesse o site da AMS (Aleitamento materno solidáro)

http://www.amsbrasil.com

Lente Materna fotografia – www.lentematerna.com.br

Web Filhos – www.webfilhos.com.br

Fonte: Acesse para colaborar http://catarse.me/pt/projects/429-ha-cura-em-suas-mamas

Direitos da gestante e do bebê


O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil vem construindo ao longo dos últimos anos uma sólida base jurídica e um conjunto de políticas públicas para garantir os direitos da gestante e do bebê. 
Com os esforços do governo e da sociedade brasileira, foram obtidas importantes vitórias, como a redução da mortalidade infantil de crianças com menos de 1 ano em 60% nas últimas 2 décadas. Desde 2006, quando foi implantada a campanha nacional de vacinação contra o rotavírus, foram reduzidas em 22% as mortes por diarreia em crianças de até 5 anos.

Para acesso completo a este informativo, acesse:


Peça o seu Kit de Livros do Itaú (Gratuitamente)




Olá, Bom dia!

 Vim postar uma informação preciosa! Eu me cadastrei e recebi bem rapidinho. Minha bebê adorou as livrinhos. Viram os livros: Adivinha o quanto eu te amo, Chapeuzinho Amarelo e A Festa no céu.

Sei que muitas ja devem estar sabendo, mas vai uma dica  o ITAU esta distribuindo livros infantis, para incentivar a leitura entre as crianças.

Para quem tem criança em casa é uma otima oportunidade é so se cadastrar que recebe os livros em casa.

Segui aqui o link : http://www.itau.com.br/itaucrianca/


Em qualquer agência  você poderá ter mais informações também.

Forte Abraço,

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dicas para fazer compra com as crianças sem stress



Toda mãe sabe a dificuldade em fazer compras com as crianças, certo? Então juntei as dicas mais importantes que eu achei.

Muitos pais acreditam que levar as crianças ao supermercado é um mau negócio para o bolso. Enquanto a mãe está distraída e o pai apanha um produto numa prateleira mais à frente, os pequenos aproveitam para fazer suas "comprinhas particulares", escorregando para dentro do carrinho tudo o que vêem pela frente.

O que os pais não sabem é que é possível transformar as compras no supermercado em um programa agradável e educativo.Com um pouco mais de tempo e organização é possível tirar proveito dessa situação e ficar mais tempo com as crianças.

Durante as compras é possível ensinar habilidades matemáticas, noções de organização e do planejamento da rotina familiar. “Em tempos de consumismo desenfreado, você pode formar desde cedo, uma mentalidade com bases sólidas na educação financeira, pois essas bases serão muito importantes quando chegar a hora de administrarem seu próprio dinheiro.



Para ajudar os pais nessa missão, sejamos algumas dicas de organização antes e durante as compras, de acordo com a idade dos filhos:

Lembre-se: as crianças têm limites
Se você for fazer compras com crianças, por favor, preste atenção às necessidades delas: não estão cansadas, com fome, agitadas com o ruído e a confusão? Ou estariam apenas precisando de ar livre e atividade física, ou de um abraço seu?

Lembre-se: as crianças são naturalmente curiosas
 Por favor, lembre-se: as crianças são naturalmente curiosas e é assim que aprendem sobre o mundo à sua volta. Quando elas quiserem mexer em alguma coisa que as atraiu, por favor: não as repreenda por sua curiosidade. Ajudaria dizer: "Isso é legal, não é? Olhe bem e quando chegarmos em casa colocamos na sua lista de desejos".

Se você chegar no seu limite
Se você chegar no limite de sua paciência e energia, tente dar o exemplo de como se lida de modo criativo com a irritação e o cansaço. Você pode tentar dizer: "Fico envergonhada e chateada quando isso acontece em uma loja. Vamos até lá fora um pouquinho, tomar um pouco de ar". Um pouco de ar fresco, longe do movimento, pode fazer pais e filhos sentirem-se melhor.

Se o seu filho atingir seu limite
Se, depois de tentar as sugestões acima, seu filho simplesmente chegou no limite de sua capacidade de lidar com a situação, por favor, respeite-o . As compras podem esperar, mas uma criança exausta, com fome ou agitada demais não pode.

Fazendo compras com bebês
Fazer compras com um bebê é bem mais fácil se sairmos com ele descansado e alimentado. Usar um 'canguru' para levar a criança permite que ela se sinta mais segura e confortável do que em um carrinho. Um brinquedo seguro ajuda o bebê a suportar o inevitável desvio de atenção do pai ou da mãe, mas lembre-se de parar um pouco para falar com ele e abraçá-lo conforme ele precisar.

Fazendo compras com pré-escolares
Pré-escolares já podem colaborar nas compras. Envolver as crianças em decisões como: "qual desses pêssegos lhe parece melhor? " pode transformar uma experiência chata e frustrante em algo mais agradável para a criança e para os pais. Crianças de todas as idades gostam de escolher algumas coisas sozinhas. Levar um lanche que ela goste e seu livrinho de figuras preferido ou um recentemente emprestado da biblioteca, também ajuda.

Fazendo compras com uma criança maior
Uma criança maior pode ajudar muito nas compras, se tratada de um modo alegre e simpático. Se os pais levarem uma lista com figuras dos produtos recortadas de anúncios de jornal, a criança pode ajudar a encontrar esses ítens. Crianças que já sejam capazes de fazer compras sozinhas podem encurtar a viagem, indo procurar os produtos e trazendo aos poucos para o carrinho.

Incentive seu filho:
Antes de sair de casa: Incentive a criança a participar da elaboração da lista de compras verificando os itens que estão faltando e suas quantidades. Nesse momento, dependendo da idade, você poderá trabalhar com a questão do eu quero ou eu preciso”, conversando sobre a importância de saber controlar os impulsos na hora das compras; Explique que há um limite de gastos para a compra desse dia, que não poderá ser excedido; Caso a criança possa comprar algo para si, combine antes a quantidade e o tipo de produto que será permitido.

Ensine noções de organização:
Os maiores de seis anos já podem começar a comparar preços. Ensinar sobre noções de organização no carrinho: produtos de higiene não podem ficar perto dos alimentícios; produtos gelados e perecíveis devem ser selecionados no final da compra; produtos delicados por cima dos pesados e assim por diante. Sempre explique por quê; Crianças já alfabetizadas podem, ainda, começar a ler os rótulos de alguns produtos, verificando datas de validade e aprendendo sobre os ingredientes mais ou menos saudáveis que compõem a fórmula e que possam influenciar na escolha do mesmo.

A fila do caixa pode ser um desafio.
A fila de caixa com pacotinhos coloridos de doces e chicletes podem ser um verdadeiro desafio, principalmente se ficarem no final da loja, atraindo pais e filhos já cansados e com fome. Levar um lanche saudável de casa pode facilitar as coisas: "Esse pacotinho é bonito, mas doces não lhe fazem bem. Experimente os biscoitos de aveia e o suco que trouxemos de casa". Comprar em lojas que têm caixas "a prova de crianças", sem doces, pode valer o esforço de caminhar um pouco mais. Se não houver uma loja assim, faça essa sugestão ao gerente da loja, prometendo voltar sempre se ele fizer a mudança.

Evite horários de muito movimento.
Fazer compras logo antes do jantar, quando as lojas estão lotadas e pais e filhos cansados e com fome, pode ser estressante. Indo de manhã ou no início da tarde durante a semana, os pais evitam a agitação das lojas lotadas e de longas filas de caixa e têm mais disposição e criatividade para resolver algum problema que surja.

Lembre-se: A criança que ainda não está acostumada a essa rotina deve começar a participar de compras menores e mais rápidas e somente algumas das dicas acima devem ser exploradas. Aos poucos, conforme ela adquira maior interesse pelo processo, serão acrescentadas novas regras e estímulos, com participação mais efetiva. Dessa forma, a criança se sentirá parte importante e útil dessa tarefa da rotina da casa, com grande satisfação e sentindo-se em plena união com a família.

Fonte:  Jan Hunt, Psicóloga Diretora do "The Natural Child Project"
Fonte:Mundo Mulher

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ajudem a divulgar: Campanha de Prevenção da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescente

Dia  19 de novembro é o Dia Mundial de Prevenção da Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes. E nunca é demais ressaltar a importância dessa ação para a sociedade.
Se você é blogueiro (a), dia 19 de Novembro, participe elaborando um texto e fazendo referência ao papel de cada um de nós na construção de uma sociedade melhor e um panorama de vida SEM VIOLÊNCIA.
A CRESCER acredita que é possível educar sem bater. Mas qual o problema, afinal, em dar uma palmadinha vez ou outra para impor limite? Convidamos diversos especialistas para responder a essa questão:
- O professor do instituto de psicologia da USP, Lino de Macedo afirma que a palmada é um argumento de força e, por isso, não é válido;

- Para Neide Noffs, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP, o diálogo é a melhor forma de educar;

- Ilan Brenman, educador, psicólogo e autor de dezenas de livros pra crianças, também acredita mais no poder da palavra do que da palmada;

- A deputada Maria do Rosário (PT-RS), coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente no Congresso, bater envolve uma relação de desigualdade;

- Para o psiquiatra forense Guido Palomba, os pais precisam dar o exemplo aos filhos de que a violência não é o caminho;

- Cacilda Paranhos, educadora e membro do Lacri, acredita que a criança que apanha pode repetir o ato com os amigos fora de casa;

- Rachel Niskier, coordenadora de campanhas da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz que as palmadas provocam medo e raiva na criança;

- A coordenadora da rede Não Bata. Eduque., Márcia Oliveira, também acredita que para educar são necessários bons exemplos.

Mega Sorteio de Natal

O site MÃEnual de Instruções está realizando um mega sorteio de Natal.  Serão 40 prêmios úteis e fofos recebidos de parceiros do blog e também de outras empresas e lojas renomadas e conhecidas do público infantil. O resultado será divulgado lá no site no dia 01 de Dezembro, portanto leia as regrinhas abaixo para participação.

Forte abraço e Boa Sorte

Acesse Site Maenual.com.br

COM A PALAVRA, O BEBÊ


A IMPORTÂNCIA CRUCIAL DOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA: COM A PALAVRA, O BEBÊ



As estatísticas mostram que alguma coisa não vai bem nesse mundo. O índice crescente de problemas sociais e a proliferação de livros de auto-ajuda e técnicas de terapia para recuperar a criança interior atestam o triste fato de que nos perdemos no caminho da criação de filhos.

Cabe a nós, pais - apesar de nossas limitações pessoais - dar aos filhos um bom ponto de partida para a vida: ajudá-los a se tornarem adultos emocionalmente saudáveis e satisfeitos, capazes de amar e de confiar nas pessoas.

 O filósofo Blaise Pascal escreveu que " uma pedrinha afeta um oceano inteiro". Nossos filhos precisam ser pedrinhas que criam ondas de alegria e não de mais tristeza e sofrimentos.

As reflexões atuais sobre nossa incapacidade de preencher as necessidades das crianças apontam para a importância dos primeiros anos de vida, evidenciando que os três primeiros anos são particularmente importantes.

 O quê devemos fazer nesses primeiros anos para assegurar que nossos filhos tenham a melhor oportunidade de se tornar saudáveis e felizes como eles merecem?

 Imagine o que uma criança dessa idade nos recomendaria se pudesse falar:


Tenho onze meses.
Se ignoram meu choro, acontece que minhas necessidades aumentam e eu me sinto ainda mais infeliz. Ainda por cima eu tenho que enfrentar o fato de que ninguém parece se importar comigo. Tenho certeza que mamãe sentiria a mesma coisa se ela estivesse chorando e papai não ligasse para ela. É arrasador imaginar que ninguém se importa com você.

Quando minhas lágrimas são ignoradas eu começo a pensar que não importa o quê esteja errado comigo e nem o quanto eu chore, jamais serei atendido. Tenho medo, porque se eu não for atendido, pode ser que eu morra, pois ainda não sou capaz de satisfazer minhas próprias necessidades. Sabe, eu não tenho noção de tempo e para mim dois minutos parecem uma eternidade.
Às vezes eu paro de chorar - mas não estou aprendendo a ser paciente - aprendi o que é o desespero. Quando paro de chorar, quer dizer que perdi toda a esperança de voltar a ser amado um dia e tudo o que sinto é desamparo e desânimo. Temo jamais aprender a me expressar em palavras se não me permitirem que eu me expresse chorando. E temo que se me frustrarem assim muitas vezes, eu me retraia e não sinta mais nada.
É claro que é assustador pensar que ninguém se importa em satisfazer as minhas necessidades. na verdade, quando meus gritos são ignorados eu começo a imaginar que o mundo é um lugar ruim e temo que com isso eu enxergue a vida de um modo negativo e egoísta. Mas quando as minhas necessidades são satisfeitas eu me sinto amado e seguro o suficiente para retribuir esse amor aos outros e mais tarde para meus próprios filhos. Eu quero sim me tornar uma pessoa amorosa e responsável, mas como vou aprender a ser assim se não tiver um exemplo a seguir?
Fico muito sozinho quando meus pais se afastam de mim. Durante nove meses eu e mamãe fomos inseparáveis e eu senti muito amor dentro dela. Ela era tudo o que eu conhecia quando cheguei nesse estranho planeta. Vou precisar de algum tempo - uns três anos ou mais - até eu desenvolver confiança e estar preparado para outras pessoas cuidarem de mim. Quanto mais seguro eu me sentir agora, menos tempo será necessário. Se eu for obrigado a enfrentar essa separação antes de estar pronto, vai demorar um pouco mais. Na verdade, talvez eu nunca atinja o nível de maturidade que eu espero alcançar quando for adulto.

À noite eu gosto de dormir perto de meus pais. Poder tocá-los e ouvi-los na escuridão da noite é o único modo de eu saber que eles não desapareceram. Tenho outras razões para querer que estejam por perto: sua presença ajuda a regular os batimentos do meu coração, minha pressão, temperatura e ciclos de sono, e sua respiração regula a minha própria!
Adoro mamar no peito. O leite materno é o melhor alimento para mim, tem substâncias importantes que o leite em pó não tem e que me ajudarão a permanecer saudável durante muitos anos. Quando mamãe me amamenta ela produz um hormônio que a deixa feliz também. Melhor de tudo, a amamentação me aproxima de mamãe.

Não tenho a intenção de tirar proveito de meus pais. Eu os amo profundamente. Só estou pedindo os mesmos cuidados que foram dispensados aos bebês por milhares de anos, antes de nossa época. Se minhas necessidades forem preenchidas eu serei livre para demonstrar todo o amor e confiança com que nasci. Tudo o que eu desejo é uma oportunidade de expressar plenamente esse amor.
Ainda não posso falar, então quando eu sinto sede, cansaço, quando estou molhado, sozinho, doente ou com dor, eu choro. Esse é o único meio de que disponho para mostrar a meus pais que alguma coisa não vai bem.
 

por Jan Hunt, Psicóloga Diretora do "The Natural Child Project"
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