quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vacinação de crianças contra pólio e sarampo começa no próximo sábado

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo abre no próximo sábado, 18 de junho, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a paralisia infantil. Neste ano, a campanha irá incluir a imunização de crianças contra o sarampo. O objetivo é proteger a população infantil contra as duas doenças antes do período de férias.
Entre 18 de junho, um sábado, e 1º de julho devem ser levadas às salas de vacinação todos os paulistas com até seis anos de idade. Crianças entre 0 e 1 ano de idade irão receber apenas a vacina contra a paralisia infantil. As entre 1 e 4 anos receberão doses contra o sarampo e paralisia infantil. E as entre 5 e 6 anos, somente a vacina contra o sarampo. Além disso, haverá atualização de eventuais doses em atraso na caderneta.
Por todo o Estado serão mobilizados cerca de 14 mil postos de saúde e 51 mil profissionais, em parceria com as prefeituras. A meta para imunização contra paralisia infantil é atingir 2,67 milhões de crianças, equivalente a 95% das crianças com até 5 anos de idade. Contra o sarampo a vacinação também pretende chegar a 95% de adesão, o que representa 3,17 milhões de crianças.
“A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba. É importante que os responsáveis levem as crianças para se protegerem. A imunização contra a paralisia infantil também é fundamental para que o vírus causador da doença não volte a circular no estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.
São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas anualmente com as duas gotas da vacina Sabin.

Sintomas

A Secretaria orienta a população para que esteja atenta aos sintomas do sarampo. Os principais são febre e exantema (manchas avermelhadas no corpo), acompanhados ou não de tosse, coriza e conjuntivite. Nesses casos a recomendação é para que a pessoa procure imediatamente um posto de saúde e evite contato desnecessário com outras pessoas até que receba avaliação médica.

Fonte: UOL noticias

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Em Recife: Hospitais oferecem cursos gratuitos para gestantes

São abordados assuntos como pré-natal, vacinação, amamentação, células-tronco, noções de fisioterapia e suporte psicológico.

 

Com a gravidez, surgem muitas dúvidas, principalmente para papais e mamães de primeira viagem. Por isso, muitos hospitais oferecem cursos para gestantes, de graça, que ensinam como amamentar, como dar banho, vestir as roupinhas, pôr para dormir.

De acordo com o ginecologista e obstetra Abílio Costa , o curso é composto por vários profissionais e o intuito é levar conhecimento aos pais. “Nós abordamos pré-natal, vacinação, amamentação, células-tronco, noções de fisioterapia, suporte psicológico... São vários profissionais envolvidos para levar informação para as gestantes e os maridos”, diz.

O médico lembra que é de fundamental importância a participação dos pais no curso: “Para poder ajudar a mãe durante o parto, no pós-parto, e durante o pré-natal. Ele tendo conhecimento poderá participar de todas as etapas”.

No Hospital Português, 150 mulheres já estão inscritas. Em agosto, outra turma deve abrir e as vagas podem ser reservadas pelo telefone 3416-1237. Confira os outros hospitais particulares que oferecem o curso:

» Hospital Memorial São José – 3216.2236

» Hospital Santa Joana – 3216.666

» Hospital Esperança – 3131.7878

» Hospital D’Ávila – 3117.5544


Da Redação do pe360graus.com

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Engatinhar torna bebê cuidadoso com altura

A cada fase a criança reavalia as próprias limitações e seu cérebro se reorganiza em busca de segurança

Alguns animais, como as cabras, já nascem sabendo quais são os locais seguros para escalar. Já os humanos precisam praticar os primeiros passos, aventurando-se por aí. Adquirir habilidade de movimentar-se com precisão requer que a criança atinja maturação neurológica e treine os movimentos. Um estudo recente realizado pela professora de psicologia Karen Adolph, da Universidade de Nova York, mostrou que a cada nova fase do desenvolvimento motor os bebês têm de reaprender a se manter seguros. Para testar como os pequenos avaliam os riscos, a pesquisadora colocou crianças de 12 a 18 meses entre rampas de madeira com diferentes alturas. As mães estavam presentes durante a experiência, incentivando os filhos a se locomover. Em geral, os que vinham engatinhando havia meses e os que já andavam não subiram em obstáculos muito altos. Mas vários bebês que estavam aprendendo a caminhar marcharam resolutos sobre os objetos – correndo o risco de quedas de até 90 cm. “Acreditamos que isso signifique que os que engatinham aprendem a ter medo de altura. Eles sabem o que seus corpos nessas condições podem fazer. Quando o estilo de locomoção muda, precisam praticar para ‘recalibrar’ a percepção de sua capacidade”, observa Karen. Quando adultas, as pessoas se ajustam a limitações motoras em diversas situações como ao transferir o peso do corpo para aliviar um pé dolorido ou tomar mais cuidado quando há gelo no chão, por exemplo. De acordo com o estudo, essas adaptações são desenvolvidas na infância, quando experimentamos os limites físicos e a possibilidade de cometer erros.


Fonte; Mente e Cérebro 

Maternidade provoca mudanças estruturais no cérebro


 









Com o nascimento do bebê ocorre expansão de áreas relacionadas ao aprendizado e ao planejamento







Fêmeas de várias espécies passam por mudanças estruturais no cérebro quando seus filhotes nascem. Cientistas sabem que as alterações estão relacionadas à criação de vínculos com os recém-nascidos – um recurso da natureza para garantir mães protetoras que cuidam dos filhotes.

Esse processo vem sendo estudado também em humanos. A neurocientista Pilyoung Kim, do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, junto com pesquisadores da Universidade Yale e da Universidade de Michigan produziram mapas detalhados do cérebro de 19 mulheres poucas semanas depois de elas terem dado à luz. Em paralelo, os pesquisadores pediram às mães que escolhessem palavras de uma lista de reforços positivos como “lindo”, “perfeito” e “especial” para descrever como se sentiam em relação aos seus filhos e à experiência de cuidar deles.

O mapeamento cerebral foi repetido três meses depois. Como previsto, algumas áreas, incluindo hipotálamo, amígdala e substância negra (regiões que, segundo alguns estudos, estão associadas à preocupação, ao aprendizado e à formação de sentimentos positivos relacionados aos recém-nascidos) haviam se expandido. Também foi verificado um aumento do córtex pré-frontal, ligado ao planejamento e à capacidade de tomar decisões. Além disso, observou-se uma maior expansão cerebral em mães que tinham escolhido mais palavras positivas para descrever suas impressões sobre a maternidade.

Os pesquisadores ainda não sabem se é o crescimento do cérebro que provoca mudanças de sentimentos ou o contrário. Os resultados, porém, indicam que pela primeira vez foi detectada uma relação entre sensações subjetivas das mães e alterações físicas cerebrais. Cientistas planejam realizar novos estudos para investigar o fenômeno, analisando se há alterações cerebrais também nos homens que se tornam pais.

Fonte: Mente e Cérebro

Bebês associam tamanho à capacidade de liderança

 
© cindy singleton/istockphoto


Para se dar bem socialmente é bastante útil entender hierarquias. Um estudo publicado pela Science mostrou que essa habilidade é tão importante que a temos desde pequenos. O psicólogo Lotte Thomsen, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, constatou que bebês com apenas 10 meses já entendem que, geralmente, quem é maior manda. Para realizar o experimento, o pesquisador mostrou aos bebês desenhos animados nos quais dois blocos de tamanhos diferentes, cada um com uma boca e um olho, saltavam um em direção ao outro, partindo de lados opostos de uma plataforma. Quando chegavam ao meio, os blocos colidiam e voltavam para trás várias vezes, como se lutassem pelo direito de continuar em frente. Por fim, um dos blocos se curvava e saía do caminho, enquanto o outro seguia adiante.


O pesquisador notou que os pequenos participantes se concentraram mais nas cenas em que o objeto maior cedia passagem ao menor, indicando que eles estavam impressionados com o resultado – o intervalo que os bebês passam concentrados em um acontecimento é um aspecto frequentemente considerado por psicólogos para avaliar o interesse despertado. As descobertas sugerem que desde cedo as crianças têm algumas ideias sobre conflitos e dominância social, mesmo que não saibam falar nem lutar. Seja por algum sentido inato ou por experiências vividas com um irmão mais velho que lhes tirou um brinquedo, os bebês entendem que pessoas maiores que eles costumam estar no topo da hierarquia.

Fonte: Mente e Cérebro

Dormir pouco pode aumentar os riscos de depressão na adolescência


© Arman Zhenikeyev/Shutterstock


Ir para a cama cedo ajuda a evitar a depressão. Essa é a descoberta de cientistas da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. O grupo de pesquisadores descobriu que a depressão é 24% mais comum em adolescentes que têm permissão para ir para a cama tarde que em jovens cujos pais exigem que se recolham mais cedo. O estudo mostra que os voluntários que se deitavam muito tarde dormiam, em média, sete horas e meia por noite; os que se recolhiam mais cedo, oito horas e dez minutos, em média. Os pesquisadores interpretavam “horário de dormir imposto pelos pais” como o oposto de “contar horas de sono”, para descartar a possibilidade de que a depressão estava fazendo alguns jovens dormir menos, e não o contrário.





Um trabalho anterior sustenta a ideia de que poucas horas de sono podem levar à depressão. Uma pesquisa da Universidade de Londres mostrou que crianças que sofrem de insônia estão mais sujeitas a desenvolver o transtorno na adolescência. E outro estudo, sobre o risco do transtorno hereditário em jovens, agora na Universidade de Pittsburgh, mostrou que o indicador biológico de recuperação, isto é, não sofrer de depressão, era o sono adequado. Embora seja improvável que dormir pouco seja o único responsável pela falta de ânimo dos adolescentes, aqueles com predisposição genética ou ambiental para a falta de sono podem apresentar risco maior.



Experimentos realizados no Centro Médico Walter Reed do Exército e na Universidade da Califórnia em Berkeley, ambos nos Estados Unidos estão começando a esclarecer essa relação. Durante ressonâncias magnéticas, pessoas saudáveis mas com privação de sono apresentam aumento de atividade na amígdala, órgão cerebral envolvido no processamento das emoções, e redução de atividade no córtex pré-frontal – as mesmas alterações observadas em pessoas deprimidas. Em um dos estudos do Centro Médico Walter Reed do Exército, ao se defrontar com imagens perturbadoras os participantes começaram a apresentar sintomas de depressão e os voluntários de Berkeley se mostraram mais estressados que os participantes descansados.



O psicólogo William D. Scott Killgore, da Escola de Medicina de Harvard, do Hospital McLean e coautor da pesquisa do Exército, observa que todos esses efeitos neurobiológicos podem atingir os jovens de forma intensa. “Como os adolescentes sofrem muitas pressões na vida cotidiana ─ cada vez mais complicada ─, eles precisam de mais horas de sono que crianças ou adultos; assim, não dormir direito pode se transformar em um problema.”
Artigo Revista Crescer

Gagueira infantil

Problemas de articulação da fala costumam aparecer entre 2 e 4 anos de idade e são mais frequentes em meninos; o tratamento deve ser iniciado ainda na idade pré-escolar.

por Alicia Fernández Zúñiga 


©j. helgason/ shutterstock


A mãe de Pablo mostra-se angustiada durante a consulta. Já faz um mês que seu filho de 3 anos repete sílabas e bloqueia sons ao falar. Ao ver seu esforço para se expressar, ela tenta ajudá-lo orientando-o a não ficar nervoso e a falar bem devagar – o que não tem efeito. Há dias em que Pablo gagueja e outros em que fala sem nenhuma dificuldade. Na última semana, no entanto, o problema se agravou em algumas ocasiões, o menino chega a fazer gestos de esforço para parar de tropeçar nas palavras. A mãe receia que a gagueira se torne permanente.


Problemas de articulação da fala costumam aparecer entre os 2 e 4 anos. Nesse período, os pequenos começam a formar frases maiores e mais elaboradas e ocorre a aquisição de habilidades complexas e necessárias para organizar a linguagem e utilizá-la em situações sociais. É normal esquecer-se de algumas palavras, não apresentar total fluência na fala e demonstrar insegurança ao se expressar.

Como descrito pela mãe de Pablo, uma das características da gagueira é a oscilação: ela não se apresenta em todas as ocasiões e sua intensidade varia. Na maioria dos casos, os bloqueios desaparecem, por exemplo, quando a criança canta, pois estão relacionados ao momento da comunicação – como alguma situação na qual o pequeno se sinta intimidado, seja por uma atitude pouco receptiva do interlocutor ou pela emoção que sente em relação ao tema. Fatores como a pressão dos pais ou professores para “falar corretamente”, corrigindo ou mesmo recompensando quando a criança se expressa com fluência, podem piorar o problema.

 Diagnóstico e tratamento

A gagueira tende a desaparecer espontaneamente ainda durante a infância. Entretanto, em uma minoria dos casos, ela pode se estabelecer e perdurar pela adolescência e idade adulta. É comum que a falta de fluência na fala acentue a timidez ou faça com que a pessoa deixe de se expressar para evitar a vergonha de tropeçar nas sílabas e passe a manifestar movimentos corporais involuntários relacionados à tensão e ao esforço para falar.
Até há pouco tempo, a abordagem de especialistas para casos como o de Pablo era aconselhar os pais a esperar. O tratamento costumava ser indicado apenas se o problema persistia após a idade pré-escolar. No entanto, segundo estudo conduzido por mais de 20 anos, a intervenção deve vir, de preferência, antes dos 4 anos, para evitar que a gagueira se estabeleça e ocasione transtornos secundários como ansiedade ou sentimentos negativos em relação à comunicação e à convivência social, prejudicando a autoestima.


A pesquisa não identificou uma causa específica da gagueira, porém foram identificados fatores que podem desencadeá-la, como histórico familiar – cerca de 60% das pessoas com o problema têm parentes gagos. Além disso, é três vezes mais frequente em meninos. Observou-se alto índice de recuperação em casos em que o tratamento foi iniciado antes que as repetições e os tropeços na fala completassem um ano. Ao perceber os sinais descritos, é aconselhável que os pais procurem um fonoaudiólogo ou psicólogo. Estes profissionais avaliarão o grau de dificuldade da criança em expressar-se e se há fatores ambientais, sociais e psicológicos associados ao problema.
Alicia Fernández Zúñiga Alicia Fernández Zúñiga é psicóloga do Instituto de Linguagem e Desenvolvimento da Universidade Autônoma de Madri

Artigo da Revista Mente e Cérebro

Site reúne literatura infantil e atividades interativas

Muitos acreditam que, habituadas ao estímulo do videogame e dos computadores, as crianças perdem o interesse por livros de histórias. Contrariando essa ideia, o site O pequeno leitor reúne atividades interativas e literatura infantil: a página apresenta releituras de contos clássicos e histórias inéditas, ilustradas ou animadas, criadas por escritores de livros infantis. A animação A lobinha ruiva, por exemplo, da escritora Stella Loduca, traz uma versão ecológica do conto de Chapeuzinho Vermelho – o vilão da história é um caçador que, no final, troca as armas por utensílios de plantio e aprende que é preciso cuidar da natureza e viver em harmonia com ela. O site oferece uma ferramenta que permite ao pequeno usuário escrever sua própria história, “desenhar” seus personagens e postar sua criação: www.opequenoleitor.com.br

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como manter os mosquitos longe do seu filho

Como manter os mosquitos longe do seu filho
Todo pai se incomoda ao ver seu filho cheio de picadas de mosquitos. Além de uma preocupação com o conforto da criança, afastar os pernilongos é uma forma de evitar algumas doenças, como a dengue. Conversamos com especialistas e apresentamos aqui os prós e os contras dos principais métodos inseticidas e repelentes
Por Maria Luiza Lara

Tela mosqueteira
“Pais de bebês chiadores e com problemas respiratórios devem investir nas barreiras físicas e nos circuladores de ar”, aconselha Eliane Alfani, pneumologista infantil do Hospital São Luiz. As telas são as mais indicadas para lactantes e para os bebês menores de 6 meses. Existem modelos que vêm com permetrina, uma medicação usada para espantar parasitoses em humanos, como piolhos, e que funciona também como repelente. “Mas é importante que a criança não entre em contato com a substância, por isso é indicado usá-la em proteções de janelas, jamais no berço”, explica a pediatra e alergista Alessandra Miramonte, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo. Quem opta pelo seu uso deve atentar também para a sua limpeza, já que a poeira acumulada pode desencadear reações alérgicas. 

Inseticidas em spray
Os inseticidas em aerossol matam os mosquitos que já estejam no local e têm ação imediata, porém por um curto espaço de tempo. Por isso, eles apresentam um grau maior de toxicidade. De acordo com o último trabalho na área publicado pelo Instituto da Criança, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a maior parte desses produtos tem seu uso recomendado apenas para crianças acima de 2 anos. Isso porque não existem estudos mostrando seus efeitos nos pequenos.

De qualquer forma, para a maioria dos pediatras, essa não é uma boa opção para quem tem bebês em casa. “Não indico para quem tem filhos de até 12 anos. Já estipulo isso como regra porque esses inseticidas atingem as vias respiratórias”, afirma a pneumologista Eliane Alfani. “Os produtos em spray costumam ter álcool na composição. Além de serem tóxicos e fortes, podem não só irritar o nariz e a garganta como também causar reações nos olhos, como a conjuntivite”, lembra a alergista Alessandra Miramonte. 

Inseticidas de tomada
Os inseticidas de tomada, líquidos ou em pastilhas, são um caso controverso. Quando a criança em questão é asmática ou alérgica, eles são contraindicados. “Peço para todos evitarem. Em último caso, quando as barreiras físicas não conseguem controlar os mosquitos, os pais podem usar”, defende Eliane Alfani. Se a mãe testou e viu que a criança não apresentou nenhuma reação, o uso está permitido. Mas nada de colocar o inseticida em uma tomada próxima ao berço do bebê.

Repelentes em creme, gel ou aerosol
O uso de repelentes tópicos para a proteção individual exige atenção. “A primeira coisa que os pais devem considerar é que o produto deve ter uma composição específica para crianças e ser hipoalergênico”, avisa a alergista Alessandra Miramonte. Porém, antes de besuntar seu filho com um creme, é preciso testar o produto num pequeno trecho da pele. Se nada acontecer, espalhe uma quantidade generosa e de forma homogênea, sempre nas áreas expostas da criança e nunca sob a roupa, evitando, claro, o contato com as mucosas (olhos e boca). E ainda que tenham uma aceitação maior pela comunidade médica, não é indicado que a criança durma com esses repelentes. Alessandra completa: “Até o momento, não são indicados também para bebês menores de 6 meses”.

A versão em spray aerossol dos repelentes é desaconselhada mais uma vez. “A criança pode ter alergias respiratórias. Esses produtos atingem com facilidade as narinas e a boca”, explica Eliane Alfani. 

Soluções naturais
A pneumologista Eliane Alfani é defensora das soluções naturais, como a citronela, para salvar os bebês das muriçocas. “Essas formulações costumam trazer ótimos resultados e nenhuma reação alérgica. Basta uma gotinha no óleo infantil e pronto”, aconselha.

Os incensos e as velas com essências, por sua vez, não são nocivos, mas têm um efeito repelente muito suave e muitas vezes não controlam as infestações.

Fontes: Eliane Alfani, pneumologista infantil do Hospital São Luiz; Alessandra Miramonte, pediatra e alergista do Hospital Sabará, José Gabel, presidente do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Associação Paulista de Pediatria, e estudo anual (2009) do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 

Arquivo site Bebê Abril

quarta-feira, 1 de junho de 2011

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