sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Criança que bate a cabeça pode dormir em seguida?



Ana Luiza como todos os bebês de sua idade,(1 ano e 7 meses) adora explorar tudo, não tem medo de nada, nem tem noção ainda. Sobe em tudo, esta terrível, não pode ficar um instante sozinha. Apesar de ser uma atitude saudável querer explorar tudo, mora ali o perigo dos acidentes, quando não esta sendo vigiada. 
E como ela é rápida, cada mês mais ágil e esperta. Hoje mesmo ela estava na mesa comendo e caiu no chão, batendo a cabeça. E agora, o que fazer?? Para ajudar as mães que como eu estão aprendendo sobre seus bebês, resolvi pesquisar sobre o assunto, e na próxima vez saber agir....rsrsrs Espero poder ajudar.

Matéria do Site ABC do Bebê

Lesões na cabeça

Uma queda de cabeça é um acidente frequente nas crianças, em especial nas que começam a rebolar-se, acabando mesmo por cair da cama.
Apesar do aparato da queda, raramente esta é grave ao ponto de provocar ferimentos ou concussões, um distúrbio temporário da função cerebral muitas vezes de curta duração, que não é visível, mas pode ser perigoso. Mais aparatosos mas menos graves são os golpes na testa ou no couro cabeludo que têm tendência para sangrar abundantemente.
 
Se depois de uma queda de cabeça a criança deixa de chorar ao fim de quinze minutos, recuperando a cor normal e não vomita, há poucas probabilidade de que o cérebro tenha sido atingido. O vómito pode surgir se a criança caiu depois de comer e o susto foi grande, sem que isso signifique danos.
 
Numa queda mais grave é normal que a criança vomite, perca o apetite, fique pálida durante algumas horas, sinta dores e tenha tendência para adormecer embora acorde ao mínimo ruído. Se a criança tiver um ou outro destes sintomas, deve chamar o médico ou seguir para o hospital, onde possivelmente lhe será feita uma radiografia ao crânio.
 
Neste caso, a criança deve ficar o mais quieta possível e o médico deve ser avisado imediatamente se algum novo sintoma se fizer sentir. É aconselhável acordar a criança algumas vezes durante a noite que se segue à queda para verificar se não está inconsciente, mantendo a vigilância por 24 horas.
 
Quando a criança ficar inconsciente após a queda ou mais tarde, deve ser vista por um médico, sendo o mesmo aconselhado quando a criança não fica inconsciente mas continua a queixar-se de dores de cabeça, perturbações da vista ou quando vomita pouco depois do acidente.
 
A forma mais grave de lesão é a concussão, provocada quando a pancada leva o cérebro a bater contra o crânio ósseo e que pode causar rompimento das fibras nervosas e estiramento ou ruptura de vasos sanguíneos.
 
A perda da consciência não é sintoma necessário da concussão. Verifique se a criança que bateu a cabeça apresenta olhar vago, fala pastosa, confusão, amnésia, dificuldades de coordenação, náuseas, respiração ofegante quando normalmente não o faz ou apresenta um corrimento ensanguentado do nariz ou ouvidos e aversão à luz intensa. No caso de suspeitar de concussão, leve o seu filho imediatamente ao médico.
 
Depois de uma pancada na cabeça encoste à pisadura um pano embebido em água muito fria ou embrulhado com gelo, para evitar o inchaço. Deve examinar constantemente a pele e retire o pano se verificar que se está a formar uma mancha vermelha com um centro esbranquiçado e brilhante. Se o ferimento estiver a sangrar aplique um pano limpo sobre a ferida e pressione durante alguns minutos.
 
Depois de uma queda forte a criança pode apresentar um corrimento fluido claro e ensanguentado proveniente do nariz ou dos ouvidos. Coloque a criança com o rosto deitado sobre um pano, com um braço erguido e outro ao longo do corpo. Deixe correr à vontade e não o tente estancar.
 
Na primeira vez que a criança cai é natural que o progenitor que se encontrava por perto sofra de complexos de culpa por algum tempo, pelo facto de ter permitido que tal acontece-se. No entanto, uma criança permanentemente vigiada, que nunca sofre acidentes, está apenas a ser super-protegida, o que a levará a ficar demasiado dependente da família, destruindo a sua personalidade.

Assita também este vídeo do programa que passa na GNT Mae e Cia.
Vídeo Mae e Cia da Gnt

Feliz Ano Novo

De repente num momento fugaz,
os fogos de artifício anunciam
que o ano novo está presente
e o ano velho ficou para trás.

De repente, num instante fugaz,
as taças se cruzam
e o champagne borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.

De repente, os olhos se cruzam,
as mãos se entrelaçam
e os seres humanos,
num abraço caloroso,
num só pensamento,
exprimem um só desejo
e uma só aspiração:
PAZ e AMOR.

De repente , não importa a nação;
não importa a língua,
não importa a cor,
não importa a origem,
porque sendo humanos e descendentes de um só Pai,
lembramo-nos apenas de um só verbo: AMOR.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio,
cantamos uma só canção,
um só hino:
o da LIBERDADE.

De repente, esquecemos e lembramos do futuro venturoso,
e de como é bom VIVER.

(autor desconhecido)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Problemas técnicos

Olá, queridas mamães

Devido a problemas técnicos, não foi atualizado o blog durante alguns dias. Mas estou resolvendo tudo. Espero vocês nesse novo ano.

Muita paz, amor e saúde para todos nós!





sábado, 10 de dezembro de 2011

Resultado do Sorteio

Olá Mamães seguidoras, saiu o resultado do Sorteio. Gostaria de agradecer todas vocês por terem participado.

1
Numero gerado em dia 10/12/11 às 07:00:57  referente ao sorteio 45846
 
Fiz o sorteio pelo Sorteado Acesse para saber mais Sorteado / Sorteio número 45846
 
Vencedora do Sorteio foi a seguidora:
 
Cleo Moretti de Bagé - RS
 
Parabéns!
 
Estarei entrando em contato para enviar o Presente! Espero que você goste.



Que tipos de cuidados ter durante a gestação?


  • Fazer um bom pré-natal com seu médico de confiança.

  • Fazer exercícios sicos conforme suas condições e orientação profissional.

  • Informar-se e estar atenta aos assuntos relativos ao pré parto, parto, pós parto.

  • Fazer um curso de preparação para o parto.

  • Concentrar-se e se possível diminuir o ritmo de atividades pesadas”.

  • Aprender a ouvir sua intuição e necessidades, seu corpo e sua alma.

  • Trabalhar seus medos e angustias.

Vínculo Mamãe e Bebê


Muito antes de seu nascimento e ainda no ambiente intra-uterino, tem início a formação do vínculo entre a futura mamãe e seu bebê. Trata-se de um processo de comunicação tão complexo quanto sutil e que torna possível esta troca íntima e profunda. O vínculo é de importância vital para o feto, pois precisa se sentir desejado e amado para propiciar
a continuação harmoniosa e saudável de seu desenvolvimento.


A formação do vínculo não é automática e imediata, pelo contrário, é gradativa e, portanto, necessita de tempo, compreensão e amor para que possa existir e funcionar adequadamente. É, também, fundamental para que possa compensar os momentos de preocupações e reveses emocionais maternos e que todos nós estamos sujeitos no cotidiano.

Os conflitos emocionais da mãe são capazes de influenciar no feto ao ponto  dele começar a elaborar progressivamente técnicas de defesa como dar pontapés, mexer-se mais ativamente, e que funcionam, para a sensibilidade materna, como um envio de mensagem de que está sendo perturbado. Se houver sintonia materno-fetal, imediatamente a futura mamãe capta esta mensagem e começa a passar a mão delicadamente em seu ventre, o que é percebido e decodificado pelo feto como atitude de compreensão, carinho e proteção, portanto, como tranilizadora.

Com o decorrer do tempo, a experiência de desconforto transforma-se em emoção e tem início a formação de idéias sobre as intenções maternas em relão a si mesmo. Desta maneira, se a mãe for amorosa e tiver uma relão afetiva rica com seu bebê, contribui para que nasça uma criança confiante e segura de si. Assim também, se mães deprimidas ou ambivalentes que, por uma razão qualquer, privam o feto de seu amor e apoio, certamente favorecerão o estado depressivo e a presença de neuroses na criança e que podem ser constatados após o nascimento, pois sua personalidade foi estruturada num clima de medo e angústia.

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Como o feto capta todas as emoções maternas, as que o fazem entrar em sofrimento como a ansiedade, temor e incertezas, provocam-lhe reações mais fortes e connuas, enquanto que as de alegria e felicidade, por não alterarem o ambiente intra-uterino, permitem que seus movimentos permaneçam suaves e harmoniosos.

O feto sente o que a mãe sente, até como uma atitude de solidariedade, porém, com intensidade diferente e sem a compreensão materna. As emoções negativas são percebidas como um ataque a si próprio.

É fundamental lembrar que as preocupações passageiras e simples do cotidiano não lhe oferecem risco algum, pois sequer podem levar o organismo materno à produção de hormônios. O que o afeta e prejudica sobremodo são as situações que induzem à produção intensa e connua de hormônios, como a ansiedade materna, que pode, inclusive provocar o estresse da mãe.

Os acontecimentos graves e estressantes como perdas significativas ou situações que atingem a gestante diretamente, como brigas conjugais ou com pessoas mais próximas, são causas de grande sofrimento fetal e, muitas vezes, não há como evitá-los.

Para diminuir os efeitos nocivos ao feto, a futura mamãe deve aumentar os períodos de descanso, oferecer-lhe apoio afetivo e conversar com ele, esclarecendo-o dos acontecimentos.
Embora não haja compreensão das palavras, o feto capta o sentido do que lhe é dito e se traniliza. Assim, o vínculo mãe-bebê não é quebrado.

Assim sendo, se o vínculo materno-fetal não foi consolidado durante o período gestacional, há de se tentar nas horas e dias que sucedem ao nascimento, que é o período ideal na vida extra-uterina e, se necessário, com a ajuda de um profssional capacitado.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A paternidade muda o cérebro

Este mês saiu uma máteria interessante na Revista Mente e Cérebro, vale a pena conferir.



A paternidade muda o cérebro - Mente e Cérebro




Homens ficam mais atentos e acolhedores com a chegada do bebê

Por muitos anos os pais atuaram como coadjuvantes na educação dos filhos, assumindo a tarefa de prover o sustento, só cuidando diretamente deles em casos excepcionais, quando a mãe estava impossibilitada de dar conta dessa tarefa. Para o homem, trocar fraldas ou dar banho em seu bebê era algo atípico e até constrangedor. Mas com as transformações sociais e culturais das últimas décadas, que tornaram a presença feminina no mercado de trabalho cada vez mais forte, a divisão de tarefas dentro de casa precisou ser revista. Hoje parece distante essa época. Os homens ganharam o dever – mas também o direito – de acompanhar de perto cada etapa do desenvolvimento dos pequenos. Muitos que não tiveram um modelo paterno de maior proximidade física e afetiva precisaram descobrir (às vezes a duras penas) um novo jeito de ser pai.

Os ganhos, porém, foram inegáveis, tanto para os adultos quanto para as crianças.Hoje se sabe, por exemplo, que os homens influenciam as crianças de modo único: desempenham o papel de desafiá-las e instigá-las a desenvolver capacidades emocionais e cognitivas para enfrentar o mundo. Em um artigo de 1958, o psiquiatra britânico John Bowlby lançou uma ideia até então controversa, que ficou conhecida como teoria do apego: segundo ele, para se desenvolverem bem, todas as crianças necessitam de um relacionamento saudável e seguro com um adulto. Sua obra se atém à natureza do vínculo da criança com a mãe. No entanto, nos anos 70 surgiram os primeiros estudos realmente voltados para os pais: eles são tão capazes quanto elas de cuidar dos filhos.

“Homens estão igualmente aptos a compreender o choro de seus bebês como sinal de fome ou de cansaço e responder a essa demanda da criança”, reconhece Bowlby. Diante de um recém-nascido irrequieto, adultos de ambos os sexos têm as mesmas respostas fisiológicas: alterações na frequência cardíaca, respiração e temperatura da pele. Assim como as mulheres, homens vendados conseguem distinguir seus bebês em meio a uma fileira de outros, numa enfermaria, apenas tocando suas mãozinhas. A psicóloga Anne E. Storey e seus colegas da Universidade Memorial de New-foundland, no Canadá, descobriram recentemente que o nível de testosterona dos pais diminuiu em um terço nas primeiras semanas após seus filhos terem nascido, uma mudança que sugere que o homem fica menos agressivo e mais acolhedor nesse período.

Alguns representantes do sexo masculino podem até sofrer de depressão pós-parto: em uma avaliação de 2005 com 26 mil pais e mães, o psiquiatra Paul G. Ramchandani, da Universidade de Oxford, verificou que 4% dos homens apresentavam sintomas da patologia até oito semanas após o nascimento dos filhos.

Leia mais sobre o que acontece no cérebro de pais e mães na edição de dezembro de Mente e Cérebro, n° 227.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quando e como iniciar o desmame?



Hoje, de um modo geral, a amamentação é vista como uma simples forma de alimentação dos bebês, sob o controle total dos adultos. Perdemos a percepção de que o aleitamento materno faz parte de um processo amplo e complexo de desenvolvimento do indivíduo, com repercussão na sua saúde física e psíquica. Assim como nenhuma criança pode começar a andar ou falar antes de estar pronta, não deveria ser desmamada antes de atingir a maturidade ideal para enfrentar este processo. O Dr. William Sears, um antigo pediatra, já fazia recomendações de acordo com essa linha de pensamento: “Não limite a duração da amamentação a um período pré-determinado. Siga os sinais do bebê. A vida é uma série de desmames, do útero, do seio, de casa para a escola, da escola para o trabalho. Quando uma criança é forçada a entrar em um estágio antes de estar pronta, corre o risco de afetar o seu desenvolvimento emocional”.

A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno por dois anos ou mais, devendo ser a única forma de alimentação da criança nos seis primeiros meses de vida. Ainda assim, são pouquíssimas as mães no Brasil que amamentam seus filhos por mais de dois anos. As razões para isso vão desde dificuldades práticas relacionadas à rotina diária, até a crença de que o aleitamento além do primeiro ano de vida seja danoso para a criança do ponto de vista psicológico. Para quem acha que a amamentação prolongada pode gerar problemas sexuais ou deixar as crianças muito dependentes, temos uma informação interessante: segundo diversas teorias, o período natural de aleitamento materno para a espécie humana vai de 2,5 a sete anos. Algumas mães promovem o desmame precocemente acreditando contribuir para o processo de amadurecimento de seus filhos. Entretanto, isso pode gerar insegurança, dificultando que as crianças se tornem indivíduos independentes.

O desmame pode ser classificado em quatro diferentes categorias: abrupto, planejado ou gradual, parcial e natural. Este último, que seria o processo ideal, tem iniciativa na própria criança. Normalmente acontece gradativamente, entre dois e quatro anos de idade. Em alguns casos, pode ser súbito, como em uma nova gravidez da mãe, quando o gosto e o volume do leite se alteram, mas muito dificilmente ocorre ainda no primeiro ano de vida. Alguns fatores podem fazer com que o próprio bebê promova uma “greve” na amamentação, antes de completarem um ano. Mas é importante não confundir esta situação com o desmame natural. As causas para a rejeição repentina do leite materno, que não deve durar mais de quatro dias, podem ser doenças, surgimento de dentes, alteração do sabor ou do volume do leite, excesso de mamadeira ou chupeta e estresse.

Sinais indicativos de que a criança pode estar madura para o desmame:
• Idade maior que um ano;
• Menos interesse pelas mamadas;
• Aceitação de alimentos variados;
• Aceitação de outras formas de consolo;
• Aceitação de não mamar em certas ocasiões e locais;
• Pouca ansiedade quando encorajada a não mamar;
• Preferência por outras atividades em vez de mamar;
• Segurança na relação com a mãe.

Vantagens do desmame natural:
• Transição tranquila, com menos estresse para a mãe e para a criança;
• Preenchimento das necessidades da criança até que ela atinja a maturidade suficiente para o desmame;
• Fortalecimento da relação entre mãe e filho;
• Diminuição da ansiedade materna com relação ao desenvolvimento da criança.

O desmame abrupto não é recomendável, pois pode gerar na criança um sentimento de rejeição e insegurança, causando um comportamento rebelde. Já para a mãe, a interrupção do aleitamento de forma inadequada pode ocasionar ingurgitamento mamário, bloqueio do ducto lactífero e mastite, além de tristeza e depressão por mudanças hormonais. Mas no caso de necessidade de desmame precoce, o profissional de saúde deve procurar ajudar nesse processo.

Fatores que facilitam o encorajamento do bebê para o desmame:
• Segurança da mãe em querer ou dever encerrar o aleitamento;
• Entendimento, por parte da mãe, da complexidade do processo;
• Compreensão e paciência com as reações do bebê;
• Suporte e atenção adicionais à criança neste período;
• Ausência de outras mudanças ocorrendo simultaneamente, como a retirada das fraldas;
• Processo gradual, retirando uma mamada do dia a cada semana.
As técnicas ideais para incentivar o desmame variam de acordo com a idade. Nos casos de crianças maiores, elas podem participar do planejamento para o fim do aleitamento materno. É possível propor uma data específica e até oferecer recompensas. A mãe pode passar a não oferecer o seio, ainda que não o negue quando solicitado, pode encurtar as mamadas, adiá-las quando possível e evitar certos horários e locais. Outra opção é distrair a criança substituindo as mamadas por brincadeiras e a participação do pai é importante, sempre que possível.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria
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