quinta-feira, 28 de abril de 2011

O choro do bebê

Choro é a principal forma de comunicação de um recém nascido. A reação dos pais diante do choro do bebê é muito variada e pode oscilar entre sentimentos como preocupação, desespero e até irritação, fazendo alguns pais chorarem juntos com o bebê por não saber que atitude tomar.
Os recém nascidos choram devido a estímulos fisiológicos ou ambientais. Muitos podem ser os motivos do choro, sede, fome, frio, calor, necessidade atenção, e muitas outras causas.
Essa adaptação do bebê com o mundo acontece lentamente e o choro sempre revela algum desconforto.
O choro provocara uma reação definida na mãe, e o objetivo na tenra infância é exatamente provocar essa reação.  O choro é a comunicação, o principal meio que o bebê tem para dizer o que sente. Naturalmente não estou afirmando que aquele bebê pensa: “vou chorar e assim a minha mãe vem logo.”. Embora com o passar do tempo o bebê aprenda a fazer isso e use o choro como comunicação de necessidade ou protesto.
Os recém nascidos choram um bocado, e se sentem com muitos motivos para chorar. Entretanto uns choram mais do que outros.
Mas tem alguns bebês que choram pelo simples prazer de fazer barulho, ou pelo que se diz mais tarde, o prazer de ouvir a própria voz.
A principal dificuldade dos pais é compreender o que significa a mensagem, embora alguns bebês possam deixar a coisa mais clara. Para a podre  mãe de primeira viagem, parece uma tarefa terrível compreender o choro do bebê, porem ele mesmo da alguns sinais que acompanha o choro no qual fica mais fácil decifrar a mensagem.
Pouco a pouco as mães aprendem a compreender e a diferenciar um choro do outro. Isso dependerá da interação mãe e bebê.
Exemplos:
- O bebê choraminga, abre a boca de vez em quando e vira a cabeça para a mãe. (provavelmente ele quer mamar)
-Chora violentamente, emitindo gritos agudos e altos. (poderá ser cólica)
-Faz extensão e flexão rítmica das pernas. (poderá ser cólica)
Em geral um bebê que chora sempre esta aborrecido. Não como diziam antigamente que estavam exercitando os pulmões. O melhor a fazer é procurar torná-lo feliz. Uma dica é ir até ele, descobrir a causa de seu desconforto e corrigi-la. Nunca o deixe “chorar até passar”. Esse conselho é importante principalmente nos nove ou dez meses da vida do bebê, pois então ele cria um sentimento, que lhe durará a vida toda, de confiança ou desconfiança nas pessoas, baseado em suas experiências, conforme a satisfação que as pessoas lhe proporcionaram em respostas a seus apelos de ajuda- seu choro. Se você reagir, ele aprende que as pessoas atendem umas às outras e aprende a confiar nas pessoas para o ajudarem.
Dicas para acalmar o bebê que chora; tocar, acariciar, alisar o bebê, ninar, cantar, aconchegá-los nos braços são as melhores formas de transmitir a ele que você o ama e cuida das necessidades dele. Os bebês ficam contentes quando suas necessidades são atendidas.
Antigamente se fala muito: “quando uma criança chora, ela quer ser carregada. Não a estrague.” Dizia que era importante deixar o bebê sentir ansiedade e por isso deixavam chorar. Isso não dá resultado. É verdade que a frustração muitas vezes leva ao aprendizado, mas é preciso considerar a intensidade da frustração, a capacidade do individuo e as circunstancia em que ocorre a frustração. E sendo excessiva não traz aprendizado.  No entanto pode ser que o bebê aprenda a não confiar nos seus pais para ajudá-lo.
Então surge uma pergunta freqüente. Mas se eu manter o meu bebê satisfeito sempre, não vou estragá-lo?
Afinal o conceito de estragar e mimar não estão muito claro. Falam que mimar e estragar são quando a criança fica muito exigente e não sabe esperar para ter seus desejos satisfeitos. Eu realmente considero que isso não se aplica em bebês de menos de nove ou dez meses, pois são completamente dependentes, incapazes de satisfazer suas necessidades e inteiramente incapazes de adiar qualquer situação sem uma sensação de frustração. Você não vai estragar seu bebê se ajudá-lo. Acredite, a sua noção de independência há de florescer e se desenvolver se ele tiver uma vida agradável em sua primeira infância.

Bibliografia:
Seu bebê- Dina Rosenbluth
Guia das família felizes- Dr. John Irvine
O que toda criança gostaria que seus pais soubessem- Dr. Lee Salk

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